segunda-feira, 26 de julho de 2010

PMs que liberaram atropelador cumprem prisão administrativa

O sargento Marcelo Leal de Souza Martins se apresentou por volta das 9 horas deste domingo no 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM), no Leblon, na zona sul do Rio, onde trabalha. Ele e o cabo Marcelo Bigon, que se apresentou na noite de sábado, são suspeitos de tentar extorquir a família de Rafael Bussamra, que atropelou e matou o filho da atriz Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, de 18 anos, na madrugada de terça-feira.
O acidente aconteceu no túnel Acústico, na Gávea, que estava fechado para trânsito.

Mascarenhas andava de skate com dois amigos, quando Rafael Bussamra passou de carro em alta velocidade e o atropelou.
A prisão administrativa dos agentes foi determinada pelo comandante geral da corporação, coronel Mário Sérgio Duarte, na noite de sexta-feira. No mesmo dia, o pai do atropelador, Roberto Bussamra, prestou depoimento na 15ª Delegacia de Polícia e contou que os PMs pediram R$ 10 mil para liberar seu filho. Segundo a PM, eles ficarão presos por um prazo de 72 horas a partir da apresentação. Expirado esse prazo, eles vão desempenhar trabalhos internos no batalhão aguardando conclusão do processo administrativo.
O Comando da Corregedoria Interna da Corporação vai se reunir na segunda-feira com a juíza da Auditoria de Justiça Militar e o Ministério Público para solicitar a prisão preventiva dos PMs. Um pedido de prisão preventiva dos dois policiais já foi negado pela Justiça no sábado.
(Com Agência Estado)

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