quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Maníaco da Moto


Crimes afetam mototaxistas

Os nove casos de estupro e tentativas praticadas por maníacos que utilizavam motocicletas em Maringá já refletem no trabalho dos mototaxistas. Os trabalhadores alegam que o número de corridas caiu depois que os crimes sexuais vieram à tona."Esses caras (criminosos) estão estragando o serviço da gente", reclama Claudimar Gomes de Brito, mototaxista há 5 meses.Os autores dos crimes estariam se passando por mototaxistas, apesar de não utilizarem colete que os identifiquem, segundo relatos das vítimas. Eles apenas mantêm um capacete extra na garupa da moto.Brito diz que os clientes ficaram com medo e para o faturamento não cair ainda mais, passou a apresentar cartão de visita aos passageiros.O também mototaxista Francisco Perciliano, na profissão há 5 anos, diz que a quantidade de mulheres que solicitam o serviço caiu nas últimas semanas por causa dos crimes sexuais."As mulheres de família ficam desconfiadas e com medo. O atendimento tem ficado restrito às pessoas que já nos conhecem", relata."Hoje, com tanta notícia ruim envolvendo motoqueiro, quem tem R$ 5 no bolso prefere pegar um ônibus do que ir de mototáxi."Antônio Rodrigues, que trabalha no ponto próximo a Perciliano, na Praça Raposo Tavares, Centro da cidade, confirma a baixa no movimento. "Menos mulheres estão usando mototáxi; o sujeito que está se passando por mototaxista está prejudicando o trabalho do pessoal que é sério."
O Diario

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