Restaurante Popular volta a ter grande procura

"Isso não pode voltar a acontecer. Um trabalhador pobre, que não pode pagar por um prato de comida em um restaurante comum, fica sem poder almoçar, enquanto gente rica, que chega em seus belos carrões, enche a pança", esbravejou o sorveteiro Geraldo Morais, que tentou almoçar ontem no Restaurante Popular de Maringá, passou vários minutos na fila, mas não conseguiu.

A exemplo dele, outras pessoas também se irritaram ao saber que não estavam entre as mil que almoçariam no RP. No terceiro dia de funcionamento do restaurante, quase a metade das pessoas na fila para almoçar eram estudantes da UEM, que geralmente almoçam no Restaurante Universitário (RU). Devido à eleição para reitor e vice-reitor da universidade, realizada ontem, o RU não funcionou.

Vários estudantes procuraram outros locais para almoçar. Além do RP, houve filas também em outros restaurantes das proximidades. A nutricionista do RP, Eloá Angélica Koehnhein, acredita que com o tempo, o restaurante deixará de ser novidade e somente as pessoas de baixo poder aquisitivo vão procurá-lo.

Odiario