Enquanto as polícias fazem incursões pelo Complexo do Alemão, na Penha, zona norte do Rio, uma tropa de jornalistas está a postos para informar o público sobre a operação. São correspondentes dos principais jornais, televisões e emissoras de rádio do país e do mundo, além de motoristas e auxiliares de câmera que trabalham, sem a devida infraestrutura por até 12 horas no local, sem rendição e alguns sem coletes à prova de balas.
Da agência de notícias francesa France Press, a jornalista Raha Bika, de 28 anos, acompanha as operações policiais desde a ocupação da Vila Cruzeiro na última quinta-feira (25). É a primeira vez que ela trabalha em zona de conflito e conta que se surpreendeu com os jornalistas brasileiros usando coletes à prova de balas. “Eu sabia que o Brasil tinha problemas sociais, mas não imaginava que a situação era de guerra”, disse a jornalista em referência aos tanques da Marinha que dão apoio às operações.
O jornal Correio Braziliense, de Brasília, enviou, na quinta-feira, a repórter Renata Mariz, de 30 anos, para o Rio de Janeiro. Depois de comprar um colete a prova de balas, Renata começou a acompanhar a situação no pé do Complexo do Alemão, na Estrada do Itararé. Foi exatamente no dia em que o repórter fotográfico da Agência Reuteurs Paulo Brandão Whitaker, de 50 anos, foi ferido na sexta-feira (26) por uma bala perdida na entrada do Alemão, onde a polícia esperou até ontem (27) pela rendição dos traficantes.
Um comentário:
Precisamos repetir esse trabalho, vitorioso em outros estados,p acabar c a criminalidade,so nao entendi pq demoprararm tanto de tomar uma decisao
assim,que deveria ter sido executadas ha muito tempo.
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