Parte da casa que ficou e que será demolida; no restante, só entulhos
Uma família que ocupa a casa nº 28 na Travessa Barroso, Vila Operária de Maringá, vive em condições precárias e está prestes a ter que morar na rua.
O endereço, que há 2 anos virou um pequeno cortiço, com cerca de oito barracos amontoados, foi palco, no ano passado, de dois assassinatos e da morte de um recém-nascido filho de um casal usuário de crack. O local ficou muito conhecido como ponto de tráfico de drogas.
Os filhos da dona do imóvel, que não querem ser identificados explicam que o local foi invadido depois que a mãe se mudou para outra casa. "Assim que minha mãe saiu de lá, essa família entrou. Minha mãe, que é uma senhora de 82 anos, ficou com pena e propôs o pagamento de determinada quantia de aluguel, mas ela pagou apenas 3 meses e nunca mais recebemos nada", explica um dos filhos.
A jovem que vive na única casa com um casal garante que o pagamento era feito periodicamente. "A senhora dona da casa sempre passava aqui para receber o aluguel, todos pagavam uma parte. Mas já faz um bom tempo que não vemos ela", diz.
Um dos filhos da proprietária desmente a informação e conta que, além de não receberem o aluguel, viram a propriedade se transformar em um cortiço. "A mulher que vive lá passou a sublocar os barracos por conta própria e ficava com o dinheiro.Carol Souza
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