terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Motociclista entre 20 e 29 anos é o que mais morre no trânsito

As estatísticas de mortes registradas este ano no trânsito de Maringá indicam que são grandes as chances de a 80ª vítima ser um homem com idade entre 20 e 29 anos, que vai sofrer acidente pilotando uma moto entre as 18 horas e a meia-noite, quando estiver trafegando por uma avenida.

A cidade já contabiliza 79 mortes no trânsito este ano. As informações que mais se repetem nos relatórios de acidentes permitiram a O Diário traçar uma espécie de "perfil da próxima vítima".

CreditoAvenida Brasil, em Maringá; vias deste tipo
são as que mais têm mortes
O alto número de acidentes fatais entre as 18 horas e a meia-noite chama bastante a atenção, pois representa o triplo das ocorrências na madrugada e quatro vezes mais a quantidade de registros nos períodos da manhã e da tarde. A morte de motociclistas também é alta dentro desta comparação, pois a quantidade é mais do que o dobro do de vítimas atropeladas e quase quatro vezes superior ao de motoristas.

No último sábado, quando foi registrada a mais recente morte no trânsito maringaense, a vítima também foi um motociclista. O acidente aconteceu pouco depois das 18 horas, quando Paulo Aparecido Viatek, 46 anos, bateu a moto que pilotava em uma caminhonete e morreu no local. O motivo é que um dos dois envolvidos avançou a preferencial no cruzamento das ruas Tupã e Universo, no Jardim Universo, zona Sul de Maringá.

Na comparação com o ano passado, quando 104 pessoas morreram no trânsito maringaense, as estatísticas deste ano indicam, até agora, que em 2011 vai haver redução dos índices de violência das ruas.

Embora já tenham acontecido mais de 7 mil acidentes de janeiro até agora, o número de pessoas que morreram em consequência de atropelamentos, por exemplo, caiu de 23 para 18. Em relação ao número de passageiros de motocicletas, a redução foi de oito mortes no ano passado para apenas uma este ano.

Outro dado estatístico significativo foi a queda no número de acidentes fatais na Avenida Colombo, trecho da BR-376 que corta Maringá. A via registrou a morte de 19 pessoas no ano passado, contra oito óbitos em 2011.Murilo Gatti

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