sábado, 7 de abril de 2012

Maria Iraclézia: projeto sobre ExpoLondrina é questionável

Assessoria de comunicação da SRM / Segundo a presidente da SRM, a perspectiva na comercialização na Expoingá é de R$ 250 milhões Segundo a presidente da SRM, a perspectiva na comercialização na Expoingá é de R$ 250 milhões
entrevista

Presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM) explicou o motivo da não participação da entidade na ExpoLondrina e revelou detalhes sobre a Expoingá 2012, que ocorrerá em maio

A semana sacudiu o segmento do agronegócio, por conta da polêmica em torno da possível oficialização da ExpoLondrina como a exposição oficial do Paraná. Representantes das Sociedades Rurais do Paraná se mobilizaram contra o projeto do deputado estadual Hermas Brandão Junior (PSDB) e, em Maringá, não foi diferente. “Eleger uma feira sem utilizar os critérios que acreditamos que seriam no mínimo aceitáveis é uma situação equivocada”, opinou a presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM), Maria Iraclézia de Araújo.
Além do assunto da semana, a presidente da SRM comentou, em entrevista à Gazeta Maringá, sobre as novidades, os objetivos em relação a comercialização e o que se espera da 40ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá (Expoingá), que ocorrerá entre 10 e 20 de maio, no Parque de Exposições Feio Ribeiro.

Gazeta Maringá - Qual é a opinião da SRM em relação à possível oficialização da ExpoLondrina como feira oficial do estado?
Maria Iraclézia de Araújo - Acreditamos que uma feira que represente as características de uma feira oficial do Paraná não deve ser escolhida entre as feiras que já acontecem, porque a força do agronegócio está distribuída entre as regiões que compõem o estado, cada uma com as suas particularidades e suas potencialidades. Na medida em que se elege uma única feira como a feira oficial do Paraná, todos os esforços serão canalizados para uma única feira. Isso enfraquece as outras. Não se trata de uma opinião particular, muito pelo contrário, é o posicionamento da Sociedade Rural de Maringá. Eleger uma feira sem utilizar os critérios que acreditamos que seriam no mínimo aceitáveis é, no mínimo, uma situação equivocada.
Foi este descontentamento que motivou a retirada do estande da SRM da ExpoLondrina?
O estande sempre foi um meio de participação, desde que assumi a SRM. Na medida em que nos posicionamos junto com as demais Sociedades Rurais [contra o projeto que define a ExpoLondrina como feira oficial do Paraná] não ficaria elegante. Foi uma decisão da diretoria e dos demais parceiros, que expuseram o descontentamento e, então, entendemos que o momento não seria propício.
Qual é a previsão de comercialização na Expoingá 2012?
Temos comercialização efetivada e prospectada. O levantamento da Expoingá 2011 mostra que tivemos cerca de R$ 210 milhões na comercialização pelos negócios fechados na feira e aqueles que aconteceram depois ao longo do ano. Para este ano, estamos trabalhando com a perspectiva de R$ 250 milhões em negócios gerados durante a feira.
Quando começam as contratações para a feira?
Começamos já na próxima segunda-feira a contratação prévia para o segmento de segurança e, no decorrer de abril, abriremos mais vagas. Isso tudo em relação à SRM. Os parceiros que vêm para a Expoingá, dependendo do segmento, trazem os funcionários ou fazem a contratação temporária.
Como são escolhidos os shows da Expoingá?
Em um primeiro momento, fazemos pesquisas. Temos o critério de descobrir o que a população quer ouvir e o que esses shows representam. Há uma relação criteriosa entre custo e beneficio. A SRM é a única no Paraná que trabalha com os shows em parceria. Não pagamos cachês milionários para ninguém. O artista vem e canta e nós dividimos a parceria dentro da arena de shows e rodeio. Aí sim conseguimos viabilizar o show e encher a arena. Gazeta do Povo

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