Maradona, não retomou seu vício pelas drogas após a eliminação nas quartas-de-final da Copa do Mundo. A afirmação é do médico do técnico da seleção Argentina desde os 15 anos, Alfredo Cahe, que também negou que seu paciente tenha mostrado sinais de depressão devido à saída antecipada do Mundial, após a derrota por 4 a 0 para a Alemanha.
"É preciso sempre estar atento, especialmente neste momento de 'choque' emocional. Diego sofreu uma melancolia lógica, não uma depressão profunda, e não tem nada a ver com o que dizem por aí que voltou ao vício. É uma barbaridade", afirmou à emissora de rádio local La Red de Argentina. "Eu achava que eu iria encontrá-lo em piores condições, mas não, ele veio pensativo, não resignado, mas com um pouco de raiva (aborrecido) porque a vitória o escapou."
No dia seguinte à eliminação argentina, Maradona e a seleção retornaram a Buenos Aires, onde foram recebidos por mais de 20.000 torcedores que pediram a continuidade do técnico. Depois, o ex-jogador voltou à sua luxuosa casa nos subúrbios de Buenos Aires e, desde então, não foi mais visto publicamente, o que gerou dúvidas sobre seu futuro na seleção.
"Foi um golpe duro para todos, para os que rodeiam Diego tem sido um golpe duro, mas não nos cabe duvidar de que sairemos bem", disse o médico. "Não vamos falar sobre sua continuidade, mas Diego irá nos dar mais satisfações.
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