quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Alencar descarta se submeter a DNA em processo de paternidade

'Se for minha filha, ela obviamente será recebida de braços abertos', disse.

Vice-presidente foi entrevistado no Programa do Jô.
O vice-presidente José Alencar descartou se submeter a um exame de DNA no processo movido pela professora aposentada Rosemary Morais, de 56 anos, que busca o reconhecimento de paternidade. Alencar deu a declaração em entrevista ao Programa do Jô, veiculada na madrugada desta quarta-feira (4).

Em 21 de julho a Justiça determinou que Alencar reconheça a paternidade de Rosemary. O advogado do vice-presidente informou que vai recorrer da decisão.
Alencar disse que espera que seja suspenso o segredo do justiça no caso para que ele possa se manifestar livremente sobre o tema. O pedido já foi encaminhado por seu advogado à Justiça. Durante a entrevista, Alencar negou ter tido relação com a mãe da professora e admitiu, porém, ter frequentado a "zona boêmia" de Caratinga, em Minas Gerais, cidade onde viveu dos 16 aos 28 anos.
Ele ressaltou que não há indícios de que ele seja pai da professora e usa a afirmação como justificativa para não realizar o exame de DNA. "Os próprios tribunais falam, tem que ter indícios. Se fosse assim, todo mundo que foi à zona um dia, pode ser (pai). Não é possível. São milhões de casos de pessoas que foram à zona, só que grande parte desses casos não tenham sido objeto de interesse, nem político nem econômico. Agora, pelo fato de eu ter sido, vou me submeter a um DNA, que também não é 100%?", questionou.

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