A única obra que realmente é possível constatar que está em andamento no Parque do Ingá é da construtora Construsolo. São obras de drenagem para acabar com a erosão que está destruindo a reserva.
A obra prevê a implantação de galeria pelo sistema de gabião, com dissipadores de energia que vão limitar o trânsito e a velocidade da água das chuvas no interior do parque. Hoje, o problema se estende por aproximadamente 1,2 mil metros de extensão a partir da área próxima à Rua Néo Alves Martins, segundo a prefeitura.
A galeria ficará a céu aberto, aproveitando um canal de mais de 5 metros de profundidade escavado pela própria chuva e permitirá recuperar a área no entorno da voçoroca. Toda água que passar pelo parque, a partir da conclusão da obra, seguirá para o córrego Moscados, que já foi adaptado para comportar o volume de água.
Um Plano de Manejo do Parque do Ingá, produzido por pesquisadores e professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e técnicos ambientais, vai evitar que as obras causem impacto ambiental.
A prioridade é trabalhar com máquinas, homens e equipamentos nas áreas com vegetação baixa, evitando o corte de árvores adultas. Toda área aberta para a obra será recuperada e no lugar das árvores erradicadas serão replantadas mudas adultas da mesma espécie.
Odiario
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