O nevoeiro de 40 horas que encobriu toda a região Noroeste do Paraná entre domingo (1º) e terça (3) somou-se aos problemas da Gol Linhas Aéreas para atrapalhar a vida dos passageiros que deveriam embarcar pelo Aeroporto Regional Silvio Name Junior, em Maringá. Centenas de pessoas passaram por momentos de sufoco ao longo dos últimos três dias. Sem respostas por parte das companhias, os viajantes precisaram improvisar para descansar e passar o tempo.O terminal abriu e fechou por várias vezes, até que na tarde de segunda-feira (2) as operações foram totalmente interrompidas, situação que perdurou por quase 20 horas seguidas.
O resultado foi o cancelamento de 11 voos e centenas de viajantes insatisfeitos. O estudante universitário Rodrigo Mustafa de Albuqurque foi um deles. O rapaz chegou a Maringá no domingo, quando deveria embarcar às 19h20 para Porto Alegre. Quase dois dias depois, ele continuava no terminal aguardando um posicionamento da companhia aérea. “A sorte que estou com um amigo que é daqui e fiquei na casa dele”, disse ele, por volta de 11h da manhã desta terça-feira, ainda sem conseguir alocação em outro avião.
O aluno de medicina reclamou que estava perdendo aula, já que as mesmas recomeçavam na segunda. Depois de passar as férias na casa dos pais, no interior do Mato Grosso do Sul, ele teria que enfrentar mais 300 quilômetros de ônibus entre Porto Alegre e Rio Grande (RS), cidade onde fica a universidade. “Além do cansaço, o pior é a indefinição para o próximo embarque”, reclamou.
Apenas às 12h30 o terminal foi liberado, mas a primeira operação de pouso e decolagem só ocorreu às 15h. Enquanto isso, vários passageiros dormiam nas cadeiras ou tentavam alguma explicação das companhias aéreas, como o casal gaúcho, Arcélio e Magda Lemes. “No primeiro dia (domingo) nos deixaram aqui no aeroporto e não ofereceram hotel. Nos deixaram aqui atirados. Só depois de muita insistência conseguimos que nos colocassem num hotel”, disse
O aluno de medicina reclamou que estava perdendo aula, já que as mesmas recomeçavam na segunda. Depois de passar as férias na casa dos pais, no interior do Mato Grosso do Sul, ele teria que enfrentar mais 300 quilômetros de ônibus entre Porto Alegre e Rio Grande (RS), cidade onde fica a universidade. “Além do cansaço, o pior é a indefinição para o próximo embarque”, reclamou.
Apenas às 12h30 o terminal foi liberado, mas a primeira operação de pouso e decolagem só ocorreu às 15h. Enquanto isso, vários passageiros dormiam nas cadeiras ou tentavam alguma explicação das companhias aéreas, como o casal gaúcho, Arcélio e Magda Lemes. “No primeiro dia (domingo) nos deixaram aqui no aeroporto e não ofereceram hotel. Nos deixaram aqui atirados. Só depois de muita insistência conseguimos que nos colocassem num hotel”, disse
Arcélio, que também esperava embarque para Porto Alegre.
Gazeta do Povo
Outros passageiros preferiram seguir viagem de ônibus para Londrina, onde tentariam embarque.
Sistema precisa ser modernizado
Outros passageiros preferiram seguir viagem de ônibus para Londrina, onde tentariam embarque.
Sistema precisa ser modernizado
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