Dois recrutadores norte-americanos estiveram na quarta-feira (11) em Maringá, em busca de estudantes universitários interessados em trabalhar nos Estados Unidos durante as férias.
Foram selecionados 47 jovens, entre 18 e 28 anos, que serão contratados de novembro a março, para atuar em hotéis, resorts, restaurantes e redes de lanchonetes.
foram as únicas cidades brasileiras selecionadas pelo Departamento de Estado dos EUA para participarem do programa.
"Estivemos aqui no ano passado e os empregadores gostaram muitos dos estudantes daqui", afirma James Brodows, recrutador da InterExchange, empresa norte-americana responsável pela iniciativa, em parceria com a operadora brasileira de viagens de intercâmbio CI.
Brodows explica que, apesar de haver remuneração pelo trabalho, o objetivo do programa é cultural.
É uma chance de eles conhecerem pessoas dos Estados Unidos e estudantes de outras nacionalidades, que integram o projeto como argentinos, chilenos e peruanos", afirma.
O recrutador Stephen Simas afirma que a maioria da remuneração varia entre US$ 7,50 e US$ 9, por hora trabalhada. Há, no entanto, atividades como as de garçom e garçonete, que com as gorjetas, proporcionam ganhos de US$ 12 por hora.
Com o dólar cotado a R$ 1,77, um turno de oito horas pode proporcionar salários entre R$ 106 e R$ 170 por dia. O Departamento de Estado norte-americano concede um visto especial para os estudantes brasileiros selecionados pelo programa, que permite que eles vivam e trabalhem legalmente no país durante o período estabelecido.
De acordo com a gerente da CI, Gisele Mainardi, Maringá entrou no roteiro dos recrutadores de trabalho temporário no estrangeiro pela oferta de universitários. "Entre 2009 e 2010, a procura de estudantes pelos empregos temporários aumentou 50%", afirma.
O Diario
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