quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Combustíveis Gasolina de Maringá também é a mais cara do PR; Acim não concorda

                                               Acim contesta pesquisa de preços da ANP
Empresários que integram o Núcleo Setorial dos Postos de Combustíveis do Programa Empreender, da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), contestaram ontem as pesquisas de preços dos combustíveis feitas periodicamente pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O levantamento realizado em 25 estabelecimentos entre os dias 10 e 16 deste mês mostra que o valor médio do litro do etanol na cidade é de R$ 1,858 e o da gasolina, R$ 2,730, os mais altos do Paraná.

Segundo os comerciantes, os dados divulgados pela agência são equivocados porque a coleta de dados é feita sem critério técnico. "Aqui em Maringá, a ANP tem um motobói, que passa de posto em posto anotando informações numa prancheta", afirmaram, ontem, em reunião realizada na Acim.

Os integrantes do núcleo, que pediram para não ser identificados ¿ sete donos de postos participaram da reunião na Acim -, responsabilizam as distribuidoras pelo preço dos combustíveis. "Essa reunião é um pedido de socorro. Não aguentamos mais ser responsabilizados por um problema que não é nosso."

Mostrando notas fiscais de compras feitas anteontem e ontem, os comerciantes disseram que, o mesmo álcool cotado nas refinarias a R$ 0,9733 é entregue pelas distribuidoras, em Maringá, a R$ 1,542. "Esse é valor médio, com os impostos federais e estaduais. Em cima disso, temos que colocar a nossa margem, que não é de lucro, mas sim de custos", frisaram.

Segundo os empresários, o valor mínimo da margem para cobrir despesas teria que ser de R$ 0,44 por litro. "Se fossemos aplicar a margem, para empatar, teríamos que vender o álcool, na bomba, a R$ 1,99. O preço está R$ 0,10 abaixo por causa da concorrência."

Como já havia afirmado o presidente presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Paraná (Sindicombustível), Roberto Fregonese, os donos de postos de Maringá também acreditam que os preços praticados em Londrina e Curitiba são menores por causa da maior concorrência. 

O Diario

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