Presidente do PT lembra que Maringá foi a cidade que mais recebeu dinheiro do governo Lula, mas os Barros preferiram se juntar à oposição
O prefeito Silvio Barros (PP) criticou os vereadores Humberto Henrique e Mário Verri, ambos do Partido dos Trabalhadores, afirmando que eles atropelam os interesses da comunidade motivados por questões partidárias. O presidente do diretório municipal do PT, vereador Mário Verri, disse que Barros está pensando só nos interesses de sua família e tenta jogar a culpa nos vereadores da oposição.
A crítica de Barros foi feita na manhã deste domingo, pouco depois de o prefeito votar em um colégio da cidade. Cercado por repórteres, ele, que fez campanha para o tucano José Serra, disse que Maringá não perderá no caso de vitória da petista Dilma Rousseff e que confia que a cidade continuará tendo "um atendimento naquilo que é justo".
Porém, fez críticas a partidários da candidata. "Temos experiências práticas, concretas, de que a postura partidária de alguns correligionários de Dilma em Maringá não leva em consideração os interesses da comunidade e sim as questões partidárias". Segundo ele, "podem ser citados dezenas de exemplos onde se votou contra o interesse da população e isso é lastimável e muito perigoso".
Barros citou o caso de uma feira que seria realizada na cidade pelo Sebrae, mas não aconteceu porque a Câmara de Vereadores não autorizou a prefeitura a repassar R$ 1,1 milhão para a promoção do evento.
Informado pela imprensa sobre as críticas do prefeito aos vereadores da oposição, o presidente do PT, vereador Mário Verri, minutos depois contestou as afirmações, citando que "nós (vereadores do PT) votamos pelo que é melhor para a cidade". Segundo ele, "a mágoa do prefeito é que ele estava repassando R$ 1,1 milhões para o Sebrae e o Sebrae nunca pegou dinheiro de prefeitura para realizar seus eventos".
Verri aproveitou para citar o fato de o partido de Barros, o PP, que faz parte da base do governo Lula, no Paraná ter apoiado o candidato do PSDB. Segundo ele, Maringá foi o município brasileiro que mais recebeu recursos do governo federal, mas os Barros só levaram em conta os interesses familiares e levaram o partido, no Paraná, para o grupo contrário ao governo. O Diario
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