O pedreiro Gerson Braz Bueno, de 22 anos, foi assassinado no portão da própria casa, no Jardim Paulista, em Campo Mourão (90 km de Maringá), por volta das 20h desta quarta-feira (28). Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido cometido por um grupo de amigos da cunhada da vítima, que estaria inconformada com as sucessivas surras que a irmã levava de Bueno.
Segundo o investigador Antônio César Gaspari, a esposa do pedreiro, Dania de Jesus Rosa, já havia registrado boletim de ocorrência por conta das agressões que sofria do marido, e reclamava que ele não a deixava sair de casa. "As informações que tivemos através dos familiares, é que na terça-feira o casal brigou e a mulher foi muito agredida. Na quarta, a irmã dela foi chamá-la para ir à missa, mas o marido não deixou, e discutiu com a cunhada", relata.
Logo após a briga, amigos da irmã de Dania teriam aparecido na casa de Bueno e o chamado no portão. "A mãe e a esposa dele estavam na residência. Elas contaram que o agressor teria dito a Gerson para ele brigar com homem, e não com mulher, e, em seguida, atirou contra o peito da vítima, com um revólver .38", conta o investigador Gaspari.
Bueno morreu na hora. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Campo Mourão. A Polícia Civil possui suspeitos para o crime. "Estamos tentando localizar a irmã de Dânia também, para ouví-la", conta o investigador.
De acordo com a Polícia Civil, o casal brigava muito, pois o marido tinha ciúmes do passado da esposa. A morte de Bueno é a 43ª registrada em Campo Mourão só este ano.
ODIÁRIO
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