sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Oposição deve disputar com Mário Hossokawa presidência da Câmara de Maringá


Hossokawa, atual presidente, e Verri, da oposição: decisão da Mesa Executiva vai ficar para a última hora

O atual presidente da Câmara de Maringá, Mário Hossokawa (PMDB), confirmou ontem que concorrerá à reeleição, mas existe a possibilidade de ele disputar o cargo com um vereador de oposição. Mário Verri (PT) admite que, caso seu grupo decida, poderá entrar na disputa, mas nada está decidido ainda. O mandato tem a duração de 2 anos.

O Legislativo está se articulando para a eleição da Mesa Executiva há cerca de 1 mês e, por enquanto, apenas Hossokawa afirma categoricamente que concorrerá. Prova disso foi o projeto aprovado ontem, em primeiro turno, antecipando a eleição da Mesa para a primeira quinzena de dezembro. A eleição, provavelmente, será dia 13.
É que, no dia 20, Hossokawa terá que assumir a prefeitura, pois o prefeito Sílvio Barros (PP) e o vice, Carlos Roberto Pupin (PDT) estarão ausentes da cidade. "Dessa forma eu não poderia nem concorrer, nem votar, pois estaria atuando como prefeito de Maringá", explica Hossokawa.
Sobre a disputa com outro candidato, ele diz que tudo pode acontecer, mas nenhum vereador confirmou participação. "Mas todos têm o direito de se candidatar. Só que a definição ocorre sempre nos últimos minutos, não é nem na última hora. Até agora ninguém se credenciou", diz.
Hossokawa informa que tem conversado com os vereadores para uma composição de forças. "Há necessidade de uma aproximação maior no dia da eleição, para conversar com todos que tiverem condições de fazer uma composição", anuncia.

Enquanto isso, o grupo de oposição considera a possibilidade de disputar a presidência da Casa. "O nosso grupo, provavelmente terá um candidato. Existe uma discussão para que tenhamos um candidato e, claro, com chance de ganhar a presidência", declara Verri, citando que nas últimas eleições houve candidatos de oposição, como Humberto Henrique (PT) e Manoel Sobrinho (PC do B).

"Na última eleição tivemos cinco votos para Manoel Sobrinho, precisamos de mais três para ter a presidência."
Verri diz também que não vê problemas caso seu grupo faça a opção por seu nome. "Estou no meu segundo mandato e tenho condições de trabalhar na presidência da Câmara." Ele considera também a possibilidade de um candidato único. O petista afirma que é necessário mudanças.
"Entendemos que é um momento de avançar. Pode ser com o nosso grupo na presidência ou até com o atual presidente, mas desde que exista uma composição de força e respeito."O Diario

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