quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Reduzir o consumo de sal pode evitar problemas cardíacos

DISK ENTRGA 24H GRÁTIS  3024-4646


Diminuir a quantidade de sal consumida diariamente pode reduzir em até 20% os casos de doenças cardíacas. Segundo um estudo feito por pesquisadores britânicos e publicado no periódico Heart, a criação de uma lei que obrigasse as empresas alimentícias a reduzir a porcentagem de sal em produtos congelados, cereais, salgadinhos e em sanduíches, seria 20 vezes mais eficaz do que sugestões nutricionais.
Um dos maiores problemas alimentares apontados é comum na maioria dos países ocidentais. Produtos como pizzas e lanches, têm, em uma única porção, muito mais sal do que os 6g recomendados para o consumo diário. Na Austrália, onde cientistas vêm forçando empresas a diminuir a quantia de sal nos alimentos, o número de mortes por doenças cardíacas caiu 18%. Entre as restrições impostas, está a proibição de quantias superiores a 3g em comidas congeladas e maiores de 0,3g em salgadinhos e sanduíches.
“As empresas alimentícias precisam gerar dinheiro para seus acionistas, mas elas têm também responsabilidades para com a sociedade. Se essa responsabilidade é falha, então há justificativas éticas para que o governo interfira”, diz Linda Cobiac, pesquisadora da University of Queensland e coordenadora do estudo.
Fisiologia - O sal, quando consumido em excesso, pode causar o aumento da pressão arterial, que pode prejudicar os vasos, o coração, os rins e até mesmo o cérebro. Cobertos internamente por uma camada fina, os vasos podem se machucar quando o sangue circula com pressão elevada. Assim, eles endurecem e ficam mais estreitos, o que pode resultar em um futuro entupimento ou rompimento. Se esse vaso prejudicado está localizado no coração, por exemplo, a probabilidade de ocorrer um infarto aumenta. Caso ele esteja no cérebro, o paciente pode sofrer um derrame cerebral. Nos rins, podem ocorrer alterações na filtração e até mesmo a paralisação dos órgãos.
VEJA.COM

Nenhum comentário: