O império ruiu. Há exatamente um ano, Adriano marcava seu último gol em partidas oficiais, na despedida do Flamengo da Taça Libertadores, e iniciava o período mais difícil de toda a carreira. Disputar a segunda Copa do Mundo e recomeçar a vida na Europa jogando pelo Roma não passariam de sonhos. Não bastassem os problemas fora de campo e o pouco sucesso na Itália, o atacante começou seu calvário contra lesões que o tirariam de combate até o mês de setembro. É o Imperador com saudade do gol.
No dia 20 de maio de 2010, Adriano deu, aos 32 minutos do segundo tempo, a vitória ao Rubro-Negro contra o Universidad de Chile, pelas quartas de final da Libertadores. O triunfo por 2 a 1 de nada serviu (assista ao vídeo dos gols). Os chilenos haviam vencido o primeiro confronto por 3 a 2, no Maracanã, e avançaram à fase seguinte por terem feito mais gols na casa do adversário.
Adriano já tinha decidido voltar à Europa para tentar reconstruir a carreira internacional. Desta vez, em baixa. Apesar de ter sido decisivo para o Flamengo conquistar o Campeonato Brasileiro de 2009, o jogador ficou fora da lista de Dunga para a Copa do Mundo. Antes de encarar o Corinthians, pelas oitavas da Libertadores, o atacante faltou a um treino sem qualquer explicação. No mesmo dia, o auxiliar Jorginho decidiu visitar o clube. Era o que faltava para o nome dele não estar na relação de convocados a viajar à África do Sul.G1
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