após o governo norte-americano afirmar que o líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden, foi morto perto da capital paquistanesa, Islamabad, em um ataque realizado ontem. "Se ele foi martirizado, nós iremos vingar sua morte e lançar ataques contra governos americanos e paquistaneses e suas forças de segurança", informou Ehsanullah Ehsan, porta-voz do Taleban, falando por telefone de um local não divulgado. "Essas pessoas são na verdade inimigos do Islã."
O porta-voz do Taleban disse que seu grupo não conseguiu confirmar a morte de Bin Laden, anunciada pelo presidente dos EUA, Barack Obama. "Se ele se tornou um mártir, é uma grande vitória para nós, porque o martírio é o objetivo de todos nós."
Autoridades egípcias reforçaram hoje a segurança no aeroporto do Cairo, temendo represálias após o anúncio da morte de Bin Laden, informou um funcionário do aeroporto. "Autoridades de segurança egípcias no Aeroporto Internacional do Cairo e a Egyptair reforçaram a segurança nos terminais e em todos os voos, especialmente para Nova York", disse a fonte. Segundo o funcionário, há o temor de que a Al-Qaeda responda com atentados para se vingar da morte de Bin Laden.
O líder terrorista foi morto pelas forças norte-americanas durante uma ação em um complexo fortificado ao norte de Islamabad, anunciou Obama em cadeia nacional de televisão. O coordenador de contraterrorismo da União Europeia (UE), Gilles de Kerchove, pediu que o mundo permaneça vigilante após a morte de Bin Laden. Segundo ele, provavelmente o líder extremista continuará sendo um símbolo para algumas pessoas.
Kerchove disse que a morte de Bin Laden era "um passo adicional significativo em nossos esforços coletivos para evitar a disseminação do terrorismo". O funcionário disse que, pelas informações que ele tem, "as circunstâncias dessa difícil operação tornaram impossível a captura de Osama bin Laden vivo".
Kerchove afirmou ainda que a morte de Bin Laden enfraquece o núcleo da Al-Qaeda, cujas capacidades para operar estavam seriamente prejudicadas nos últimos anos. "O impacto de Osama Bin Laden como um símbolo deve continuar inspirando grupos afiliados e indivíduos por algum tempo, portanto devemos permanecer vigilantes", disse ele. "A UE e os EUA, junto com nossos amigos do mundo muçulmano, continuaremos nosso esforço conjunto para prevenir e combater o terrorismo."
As informações são da Dow Jones.
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