sábado, 9 de julho de 2011

Crianças tomam Viagra achando que é bala

Uma menina de 8 anos distribuiu comprimidos de estimulante sexual similar ao Viagra entre colegas de uma escola municipal de Maringá, acreditando que fossem "balas".
A garota que levou os tabletes teve dor de cabeça intensa. Outras duas crianças não apresentaram sintomas, mas tinham orientação para fazer lavagem gastrointestinal. Outra teve sonolência. A Secretaria de Educação do Município não soube dizer quantas crianças consumiram as "balas".
O caso aconteceu na última terça-feira na sala do 3º ano do ensino fundamental e era mantido em sigilo. Ontem, a secretária de Educação, Edith Dias, confirmou o caso e explicou que a professora e a diretora da escola tomaram conhecimento da distribuição das "balinhas" por acaso e, por sorte, pouco tempo depois do consumo.
"Uma criança mostrou as balas e a professora percebeu que se tratava de remédio". A menina disse à professora que trouxe o medicamento de casa e que pertencia a seus pais.
Edith descreveu a cartela com 20 comprimidos semelhantes a balas, acondicionados em uma caixinha de acrílico. "A criança, com certeza, pensou que fossem balas. Ela pegou algumas e distribuiu o restante entre os coleguinhas".
A secretária informou que os pais de todos os alunos foram comunicados imediatamente, inclusive os da menina que levou o remédio.
Consultado pela reportagem, o pediatra Vítor Rosa, disse – em tese - que se trata de um medicamento vasodilatador que pode comprometer o sistema circulatório. O médico disse que, no HU, nunca atendeu caso semelhante envolvendo crianças.Vanda Munhoz

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