Restando um ano para as eleições municipais, vários nomes estão sendo cogitados para disputar à Prefeitura de Maringá . Levantamento realizado pela Gazeta Maringá junto aos partidos mostra que pelo menos 19 nomes já aparecem como pré-candidatos. A sondagem foi feita com as nove siglas que contam com representantes na Câmara, além de outros cinco partidos.
O PMDB é a sigla com maior número divulgado de pré-candidatos. A princípio, cinco nomes foram apresentados como opções, entre eles o do presidente da Câmara de Vereadores Mário Hossokawa e o ex-deputado federal Odílio Balbinotti. Também são cotados o médico Durval Francisco dos Santos (ex-presidente da Unimed Maringá), e os empresários Luiz Aparecido Tel ( do Grupo Gráfico Regente) e Reinaldo Moraes (da BR Frango).
Segundo o presidente do diretório municipal, Umberto Crispim, apesar de tudo apontar para uma candidatura própria, o partido não descarta integrar uma coligação. “Evidentemente que nada impede que costuremos uma boa aliança lá na frente. Mas isso deve ser definido entre janeiro e fevereiro”, explicou.
PP
Outro partido com várias opções divulgadas é o PP, do atual prefeito Silvio Barros. De acordo com o presidente da sigla em Maringá, Marco Rocha Loures, o ex-pedetista e vice-prefeito Carlos Roberto Pupin tem preferência. “Pelo cargo que ocupa, Pupin sai na frente, mas não temos nada de oficial e outros nomes também estão sendo colocados como os dos secretários Ulisses Maia [Assistência Social] e Walter Guerlles [Esportes]”, explicou.
Loures também declarou que o PP pode compor chapa com partidos aliados ao governador Beto Richa (PSDB). “Nenhuma definição deve ser tomada antes do prazo”, ressaltou Loures.
PSB
Quem também aposta em uma coligação em torno do apoio de Richa é o presidente do PSB em Maringá, Wilson Quinteiro, que já colocou seu nome como pré-candidato. Atual secretário de Estado de Relações com a Comunidade, ele informou que as conversações estão sendo realizadas. “Nós buscamos uma somatória, um grupo que possa sentar numa mesa em que o governador Beto Richa esteja na cabeceira”, declarou Quinteiro.
PSDB
Dentro do partido de Richa, a orientação da coordenação estadual é de que os “tucanos” tenham candidatura própria para a sucessão em Maringá. Segundo o assessor da presidência do PSDB no município, Marcelo Repetti, três nomes estão sendo cotados: o deputado estadual e ex-vereador Evandro Júnior, o deputado federal Luiz Nishimori e o empresário Wilson de Matos Filho (do Cesumar). “Tudo está sendo negociado e as candidaturas vão depender da coligação que será formada”, ressalta.
PT
O deputado estadual Enio Verri já se declara pré-candidato a prefeitura de Maringá. A informação também foi confirmada pelo vereador Mário Verri, presidente do partido na cidade. “Além dele, ninguém colocou nome, mas a confirmação só deve sair mais próximo das eleições”, disse.
Ênio Verri informou que, no momento, está conversando com os partidos aliados da base do governo da presidente Dilma Rousseff sobre a pré-candidatura, além de fazer contatos com lideranças políticas e empresariais para discutir um projeto para a cidade.
PMN
Quem deve tentar novamente se eleger como prefeito é o deputado estadual Dr. Batista. Segundo o presidente do diretório do PMN, Miro Falkenback, o partido buscará coligações . No entanto, as alianças somente serão seladas se Batista estiver à frente do grupo.
PCdoB
Pelo PC do B, o empresário Fernando Serrano colocou seu nome a disposição do partido para disputar à prefeitura. De acordo com o presidente do diretório municipal, Mário Henrique, as definições só devem ocorrer em junho. “Queremos formar uma frente de partidos que representem uma mudança do que esta aí”.
Partidos que não apresentaram possíveis nomes para a disputa
Entre os partidos que contam com representação na Câmara de Maringá, apenas dois não têm com pré-candidatos a prefeitura. No PRP, o presidente Tom Schiavone informou que a sigla deve indicar o nome de um candidato a vice-prefeito no grupo do qual fará parte o secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP).
O recém-criado PPL da vereadora Marly Martin deve ter posição semelhante. “Vamos buscar uma coligação para participar como vereadora ou vice-prefeita”, destacou. O antigo partido de Marly, o DEM, pode contar com candidatura própria. “Ainda é prematuro definir um nome, mas temos vários possíveis candidatos”, declarou o presidente da sigla, Rodrigo Sória.
Outros partidos
A reportagem também ouviu representantes de outros partidos que não tem representação na Câmara maringaense. No PSC vários nomes estão sendo apontados como possíveis candidatos a prefeito, incluindo o deputado federal Edmar Arruda, o ex-deputado estadual Sidnei Telles e o ex-vereador Shinji Gohara.
No PSTU, o presidente do diretório Avanilson Araújo informou que o partido deve integrar uma frente de esquerda que também deve contar com o PSOL e o PCB. “A proposta está em discussão. De qualquer forma, o PSTU deve ter candidaturas próprias em Curitiba, Cascavel, Maringá e Sarandi”, declarou Araújo, que deve se candidatar como prefeito na capital do estado. Em Maringá, o partido cogita a candidatura de Cláudio Timossi, que nas eleições do ano passado tentou uma vaga como senador.
No PV, uma reunião deve ocorrer em 3 de dezembro , quando serão analisadas possíveis candidaturas. “Vamos repassar as orientações do partido e definir um nome que tem condições de concorrer”, explicou o presidente da sigla em Maringá, Alberto Abrão.
A reportagem também entrou em contato com o PDT, mas a informação do diretório estadual é que a sigla está sendo reformulada no município.Gazeta Maringá
Nenhum comentário:
Postar um comentário