O vereador Anísio Monteschio Júnior (PP), de Paiçandu, perdeu oficialmente o mandato ontem, no momento em que o presidente da Câmara Municipal, Carlos César Martins (PDT), foi notificado pela Promotoria de Justiça que o processo em que o vereador foi condenado por peculado já transitou em julgado e não cabe mais recurso. O promotor José Aparecido Cruz oficializou também ao Cartório Eleitoral da 154ª Zona Eleitoral.
Ontem mesmo o presidente da Câmara determinou que a Assessoria Jurídica verificasse junto ao Cartório Eleitoral qual suplente deve assumir e hoje deverá decretar a vacância do cargo e dar posse ao suplente.
Monteschio teve a perda de mandato determinada pela Justiça local e confirmada pelo Tribunal de Justiça do Paraná, mas continuou no mandato enquanto não era julgado o último recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça. Com isso, ele conseguiu manter-se no cargo por mais três anos após a condenação.
Em 2005, ele foi acusado pelo então prefeito Moacyr José de Oliveira (PV), na época filiado ao PMDB, de comandar um esquema que teria desviado mais de R$ 330 mil do pagamento do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cobrado em transações imobiliárias, e do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) recebido em um cartório de propriedade da família dele.
Segundo foi apurado na época, os contribuintes ao pagarem os tributos recebiam um recibo fraudado em uma máquina do cartório, mas o dinheiro não entrava na conta da prefeitura.
Quando da denúncia, Monteschio chegou a ser preso, acusado de ter contratado um pistoleiro para matar o prefeito que o denunciou, oferecendo uma kombi e mais R$ 5 mil pelo crime, que não se concretizou.
Ontem, a reportagem de O Diário não conseguiu falar com Anísio Monteschio Júnior, mas em reportagens anteriores ele sempre alegou inocência e dizia estar sendo vítima de uma tramoia para prejudicá-lo politicamente.
Apesar de saber que os recursos nas estâncias superiores já haviam se esgotado desde abril e que havia sido condenado à perda do mandato e mais pena de prisão e multa, ele continuava afirmando que ia cumprir o mandato conquistado nas urnas e já falava de planos futuros na política.
Com a perda do mandato, pode estar encerrando uma história gravada na política de Paiçandu pela família Monteschio, iniciada na década de sessenta do século passado por Anísio Monteschio, pai do vereador.
O cartorário se elegeu prefeito e governou o município de 1970 a 1973, fez um mandato aprovado pela população, tanto que voltou a ser eleito em 1976 e assumiu em 1977, permanecendo até 1983.
O filho foi eleito pela primeira vez em 2000 e reeleito nas duas eleições seguintes. Ele já tinha declarado publicamente que pretendia disputar a Prefeitura de Paiçandu nas eleições do ano que vem.
Na urna
694 foi o número de votos de Anisinho em 2008, pouco mais da metade da eleição anterior
O Diario
Ontem mesmo o presidente da Câmara determinou que a Assessoria Jurídica verificasse junto ao Cartório Eleitoral qual suplente deve assumir e hoje deverá decretar a vacância do cargo e dar posse ao suplente.
Monteschio teve a perda de mandato determinada pela Justiça local e confirmada pelo Tribunal de Justiça do Paraná, mas continuou no mandato enquanto não era julgado o último recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça. Com isso, ele conseguiu manter-se no cargo por mais três anos após a condenação.
Arquivo DNP
Ele se manteve no cargo por mais de três anos após a condenação
Segundo foi apurado na época, os contribuintes ao pagarem os tributos recebiam um recibo fraudado em uma máquina do cartório, mas o dinheiro não entrava na conta da prefeitura.
Quando da denúncia, Monteschio chegou a ser preso, acusado de ter contratado um pistoleiro para matar o prefeito que o denunciou, oferecendo uma kombi e mais R$ 5 mil pelo crime, que não se concretizou.
Ontem, a reportagem de O Diário não conseguiu falar com Anísio Monteschio Júnior, mas em reportagens anteriores ele sempre alegou inocência e dizia estar sendo vítima de uma tramoia para prejudicá-lo politicamente.
Apesar de saber que os recursos nas estâncias superiores já haviam se esgotado desde abril e que havia sido condenado à perda do mandato e mais pena de prisão e multa, ele continuava afirmando que ia cumprir o mandato conquistado nas urnas e já falava de planos futuros na política.
Com a perda do mandato, pode estar encerrando uma história gravada na política de Paiçandu pela família Monteschio, iniciada na década de sessenta do século passado por Anísio Monteschio, pai do vereador.
O cartorário se elegeu prefeito e governou o município de 1970 a 1973, fez um mandato aprovado pela população, tanto que voltou a ser eleito em 1976 e assumiu em 1977, permanecendo até 1983.
O filho foi eleito pela primeira vez em 2000 e reeleito nas duas eleições seguintes. Ele já tinha declarado publicamente que pretendia disputar a Prefeitura de Paiçandu nas eleições do ano que vem.
694 foi o número de votos de Anisinho em 2008, pouco mais da metade da eleição anterior
O Diario
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