sábado, 26 de novembro de 2011

Paraná lidera pagamento a vítimas de trânsito

O Paraná é o líder do Sul em pagamentos de indenizações do seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), o que significa que o Estado lidera também no número de acidentes automobilísticos.
Entre os veículos, as motocicletas respondem por 66% do total de acidentes com mortes, no País. Em relação às indenizações por invalidez permanente, 72% delas foram pagas para pilotos ou garupas de motos.
Os dados são da seguradora líder dos consórcios que formam o DPVAT e correspondem ao período de janeiro a setembro deste ano.
De acordo com o levantamento, em todo o País foram pagas 42,2 mil indenizações por morte (16% do total), 165,5 mil por invalidez permanente (65%) e 48,6 mil despesas médicas (19%).
A maior parte das indenizações foi para vítimas com idade entre 18 e 34 anos, 77% eram homens e 23% mulheres.

Motos
No caso do Paraná, os números impressionam. O Estado pagou 41% do total de indenizações do Sul. Sozinho, o Estado responde por 7% do volume nacional, quase a quantidade registrada no Norte do País (8%), que reúne Pará, Acre, Rondônia, Tocantins, Amazonas, Roraima e Amapá.
Os dados mostram que 63% dos acidentes, em solo paranaense, que geraram indenizações, por morte e invalidez, envolveram motocicletas.
Nove pessoas morreram, em média, por dia no Paraná, em 2010, em acidentes de trânsito - o equivalente a um óbito a cada duas horas e meia.
Ao todo, foram 3.433 mortes, uma alta de 9,5% em relação a 2009, pelos dados do Sistema de Informações de Mortalidade, do Ministério da Saúde.
Em Maringá, das 71 mortes, registradas no trânsito urbano até 15 deste mês, 43 envolveram motos. Na maioria dos casos, as vítimas foram os próprios motociclistas, mas há acidentes fatais envolvendo garupas, além de atropelados por motocicletas. Só 28 acidentes (equivalente a 40% do total) envolveram carros e caminhões, resultaram em mortes.
Os números do site de O Diário (www.odiario.com) indicam que em 2011 as motocicletas são 275% mais mortais que os veículos de passeio, apesar de a frota registrada na cidade ser 2,5 vezes menor que a de carros.
Desde janeiro foram 7,56 mortes em acidentes envolvendo motocicletas, por grupo de 10 mil motos. Com os carros, o número é de 2,02 mortes por grupo de 10 mil.

Nacional
42% foi o porcentual de crescimento no número de acidentes em relação ao ano passado
R$ 28 bi é o quanto o Denatran gasta por ano com as vítimas do trânsito no Brasil


O Diario

As regras básicas do seguro

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