"A reforma agrária tem o meu apoio, mas nenhuma propriedade produtiva deve ser desapropriada". A declaração do candidato ao governo do Paraná, Osmar Dias (PDT), foi feita na sexta-feira (3) durante encontro com líderes ruralistas e políticos na Sociedade Rural de Maringá (SRM).
Ele ressalta que a reforma é papel do governo federal, mas cabe ao governo do Estado garantir a infraestrutura e levar tecnologia aos assentamentos por meio da Emater. Ele lembra que na época em que foi secretário Estadual da Agricultura, no governo de Roberto Requião (PMDB), viabilizou 42 assentamentos. "Hoje são agricultores familiares satisfeitos", diz.
Dias se defendeu das acusações de Beto Richa (PSDB), o principal adversário dele, que na quinta-feira falou da apreensão, em Foz do Iguaçu, de jornais que o atacavam. "Assim como ele disse que foi da minha campanha, posso dizer que foi armação da dele. Não tenho nada a ver com isso, minha campanha é andar pelo Estado, divulgar minhas propostas, e apresentar meu projeto para o Paraná."
Quando questionado sobre os resultados de pesquisas eleitorais, Dias foi taxativo. "Sou candidato a governador, não sou avalista, nem analista de pesquisas. Uso as dados, quando são desfavoráveis, para animar aqueles que trabalham para mim, para que trabalhem mais e a gente possa ganhar a eleição", disparou.
O candidato afirmou que a campanha dele vai bem. "Temos o apoio de quase 300 prefeitos, temos uma chapa de senadores muito forte, que é o (Roberto) Requião (PMDB) e a Gleisi Hoffmann (PT), temos o apoio das centrais sindicais. A campanha está praticamente no começo. Agora é que vamos viabilizar votos para sermos eleitos", completou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário