segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Entidades criticam falha na divulgação da Festa das Nações

Sem os moradores da região saber da realização da festa, o movimento foi um dos mais baixos dos 27 anos do evento
Críticas à falta de divulgação da 27ª Festa dos Estados e das Nações
deverão ser a tônica da reunião que acontecerá nesta terça-feira na prefeitura, com a presença dos representantes das 21 entidades que montaram barraca na feira neste ano e a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc), para a avaliação do evento. As entidades alegam que o movimento de público foi muito inferior ao de anos anteriores porque a prefeitura não divulgou o evento, como sempre fazia.

Ainda durante a festa, realizada de 8 a 17 deste mês no Centro de Eventos Deputado Renato Celidônio, em frente à prefeitura, coordenadores das barracas comentavam que o movimento neste ano foi tão fraco que praticamente não estava valendo a pena tanto trabalho de diretores e funcionários das instituições, reforçado por muitos voluntários. Segundo eles, neste ano ocorreu chuva em poucas noites, o que não chegou a prejudicar, porém tanto moradores de Maringá quanto de cidades vizinhas deixaram de comparecer pelo simples fato de não saberem da realização da festa por deficiência na divulgação.
Na avaliação que acontecerá amanhã os representantes das entidades vão querer saber o porquê de a prefeitura não ter realizado a divulgação, como nos anos anteriores, quando emissoras de TV veiculavam propagandas da festa nos horários de maior audiência, além das emissoras de rádio, jornais e outdoors colocados em pontos estratégicos.

"Nos anos de eleições municipais a prefeitura fica impedida de patrocinar a divulgação, mas, como sabemos disso de antemão, as próprias entidades dividem as despesas com a veiculação em rádios e TVs, mas nesse ano não temos eleição municipal, a prefeitura não fez a divulgação e nem comunicou às entidades que não iria fazer", diz o presidente da Associação Maringaense dos Autistas (AMA), José Antonio Moscardi (foto). Segundo ele, a festa é para muitas entidades a maior fonte de arrecadação e se há um fracasso de público elas terão dificuldades para manter suas despesas.
Os representantes das entidades querem fazer a cobrança para evitar que esse tipo de falha volte a ocorrer no próximo ano.
O Diario


Um comentário:

Anônimo disse...

Verdade, a falta de divulgação a uma festa tradicional aqui de Maringá.
Os responsáveis deveriam levar um verdadeiro puxão de orelhas para levarem mais a sério uma Festa que além de tradicional, é uma ótima oportunidade de ajudar os mais carentes...