quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Gleisi diz que Dilma planeja visitar Maringá na próxima semana

Dilma Rousseff (PT) pretende visitar Maringá na próxima sexta-feira (22). A senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT), que é também uma das coordenadoras estaduais da campanha de Dilma, revelou o plano da visita da candidata durante uma entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (13), em Maringá.

“Tem uma pré-agenda no dia 22 [para Maringá]. Nossa proposta é que ela possa passar por diversas regiões, que possa fazer um evento em cada região, para agradecimento da votação que teve, externar seus posicionamentos e fazer o debate com a comunidade”, disse.
A possível vinda de Dilma para Maringá busca fortalecer a campanha da petista na região. Gleisi disse que o estado ganhou 14 escolas técnicas e três universidades federais nos últimos anos, e atribuiu isso ao governo Lula. “Temos um presidente que olha para o Brasil como um todo, que não acha que São Paulo é o único lugar do mundo que se habita.”
Sobre a questão do aborto, um dos temas mais discutidos durante o segundo turno da campanha para a Presidência, Gleisi defendeu as posições de Dilma e disse que outros temas devem entrar em discussão, como o Pré-sal.
“Não queremos privatizar o Pré-sal. Queremos que quem coordene seja o governo brasileiro, assim como queremos que os royalties venham para todos os estados brasileiros, diferentemente da posição de [José] Serra, para quem os royalties devem ficar para São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, que são os estados produtores.”
Mulheres na política
Em relação à participação das mulheres na política, ela disse considerar que dá para avançar, embora cada vez mais mulheres ingressem na política a cada pleito. “São 12 mulheres [eleitas para o Senado]”, afirmou. “Ainda é pouquinho, pensando que são 81 [senadores, ao todo].”
Ela disse que defende a participação das mulheres na política não pelo fato de serem mulheres, mas porque fazem parte da população e porque a política afeta a cada uma delas. Ela acrescentou que as mulheres têm, também, uma visão diferenciada, seja por conta da formação cultural ou biológica, para tratar de assuntos importantes.
“É importante que tantos homens e mulheres tenham sua boa representatividade na política, que decide os rumos da nação”, afirmou.
Gazeta Maringá

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