quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Manicure culpa as drogas pela morte do filho de 24 anos

"Ele fumava maconha deliberadamente, não respeitava mais a gente de jeito algum. Eu sabia que o seu destino não seria diferente." O lamento da manicure Sileide Fernandes Severo, 51 anos, é o de uma mãe convicta de que perdeu o filho para as drogas.

Leonardo Fernandes Severo, 24, foi morto com cinco tiros à queima-roupa, à 0h30 de ontem, na porta de casa, na Rua Rio Iguaçu, Campos Elíseos, em Maringá. É o 39º homicídio de 2010 na cidade.

Leonardo era carinhosamente apelidado de Zica pela família, mas o autor dos disparos chamou pelo Gordo. "Estava em uma moto, acredito que sozinho. Gritou umas quatro ou cinco vezes até que meu filho foi atender.
Os disparos foram imediatos, não chegaram a conversar quase nada", relata a mãe, que não presenciou o crime, mas saltou da cama em segundos ao perceber a confusão e correu até a rua.

Mas o motoqueiro já havia partido, sem que ela pudesse testemunhar nada. "Era alguém que meu menino conhecia, senão, por que iria até o portão?", questiona.

O pressentimento de Silene era ruim. Zica havia aberto a porta de casa para um jovem, que a mãe não conhecia, por volta das 23h de segunda-feira. Disse que apenas queria ajuda do estranho para passar de fase em um jogo no videogame.

"Ele sabia a regra: nada de visitas até tarde em minha casa, ainda mais se eu não soubesse quem era. Quando mandei o rapaz embora, à meia-noite, o Leonardo se revoltou comigo", lembra, sobre a última conversa com o filho.
O Diario

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