quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Polícia prende golpista dos classificados

O desempregado Ademilson Manoel dos Santos, 38 anos, foi preso na tarde desta quinta-feira (14), por agentes da Delegacia de Estelionato de Maringá, sob acusação de usar um cheque clonado para comprar um notebook usado. Além do cheque que seria usado na transação, a polícia diz ter apreendido outra folha, já preenchida, com o acusado. Santos assumiu a autoria do crime, mas negou envolvimento em uma série de golpes idênticos registrados nos últimos anos na cidade.

As investigações que culminaram com a prisão de Santos tiveram início no final do mês passado, depois de um rapaz anunciar a venda de seu notebook em um site de classificados. Dias depois um homem identificando-se como médico ligou para o rapaz e aceitou pagar R$ 1,3 mil pelo aparelho. Durante a negociação, que se estendeu pelo MSN, o falso médico informou que deixaria o cheque numa determinada clínica médica, onde o aparelho deveria ser entregue. Após depositar o cheque, o rapaz foi informado que a folha era clonada.

Informado do golpe, que já havia lesado outras pessoas, o dono do site decidiu atrair o golpista com um novo anúncio. A isca funcionou e o golpista manteve contato telefônico dizendo estar interessado no aparelho. No entanto, sob alegação de que era muito ocupado, ele convenceu o dono do site a entregar o notebook, ontem à tarde, em um determinado ponto do campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Alertados do encontro, dois investigadores da Delegacia de Estelionato montaram uma campana no local e detiveram um motoboy que havia sido contratado para buscar o aparelho. Informado que estava a serviço de um golpista, o motoboy levou os policiais à pessoa que o havia contratado. Santos foi preso na Avenida Pedro Taques, no Jardim Alvorada, em posse de outra folha de cheque clonada preenchida no valor de R$ 550.

A Polícia Civil diz que investiga o suposto envolvimento de Santos em outros crimes idênticos registrados nos últimos quatro anos em Maringá. Segundo um investigador, em diversos casos o golpista se fez passar por médico para convencer as recepcionistas de clínicas, via telefone, a receberem os aparelhos em seu nome. Neste caso, ele (golpista) contrata um motoboy para entregar o cheque na clínica e buscar o aparelho.

O Diario

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