Foto: Marco Antonio Deprá
Eis o que restou da Rodoviária Américo Dias Ferraz, de Maringá, um dos poucos monumentos históricos que ainda estava em pé até sexta-feira última. Ponto de chegada de sonhos de gente que para cá veio e ficou, ponto de partida de frustrações de gente que para cá veio e não ficou,a rodoviária velha foi ao chão em nome da febre do mercado imobiliário e de interesses inconfessáveis da "administração cidadã". Mataram um pedaço da história da nossa jovem cidade, que já havia perdido o prédio da ferroviária (derrubado pelo irmão mais novo do atual prefeito no início dos anos 90)
Só para lembrar: Londrina preservou a ferroviária e a rodoviária antiga, cuja importância histórica foi reconhecida pela comunidade e pelos gestores do município. Recentemente, a Câmara aprovou lei e o prefeito sancionou o tombamento de um prédio no centro de Canpinas, só pelo fato do mesmo ter nascido da prancheta do grande Oscar Niemayer. Mas em Maringá o papo é outro. Na terra do grande exterminador do passado e do futuro, onde se faz zoológico com animais de de plástico, arame, cimento e durepox, tudo pode acontecer. Até o imponderável aqui nada de braçada. Blog Messias Mendes
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