De acordo com o secretário dos Serviços Públicos, Vagner Mússio, a intenção é construir um centro cultural no local. No entanto, até que as licitações sejam feitas, um estacionamento poderá ser viabilizado, para desafogar o trânsito na região central
A Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz, mais conhecida como Rodoviária Velha, terminou de ser demolida pela Prefeitura de Maringá às 17h25 deste sábado (6). De acordo com o secretário dos Serviços Públicos, Vagner Mússio, a intenção é de que um centro cultural seja construído no terreno. No entanto, até que as licitações sejam feitas, um estacionamento pode ser improvisado no local.
“Pensamos em disponibilizar o ponto para que o EstaR [empresa de estacionamento rotativo] organize um estacionamento, a fim de desafogar o trânsito de Maringá durante as festas de fim de ano”, afirmou, à Gazeta Maringá.Mússio afirmou que, a partir de segunda-feira (8), funcionários começarão a recolher e a transportar os materiais do prédio da Rodoviária Velha. A previsão é de que o terreno esteja completamente limpo em uma semana.
A Prefeitura retomou a demolição da Rodoviária Velha na manhã desta sexta-feira (5). A previsão inicial era de que a demolição do prédio terminasse em uma semana, mas foi concluído já no segundo dia.
Histórico
A autorização para retomar a demolição foi garantida Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, que concedeu, na tarde de quinta-feira (4), imissão de posse provisória à Prefeitura.
Segundo o procurador jurídico da administração municipal, Luiz Carlos Manzato, o desembargador do TJ Fábio André Santos Muniz acatou a decisão expedida pelo juiz da 4ª Vara Cível de Maringá, Alberto Luis Marques dos Santos, no dia 13 de maio, por meio da qual a Prefeitura pagou uma indenização em juízo de R$ 5,3 milhões para os locatários para ter a imissão de posse da Rodoviária Velha.
No entanto, já no dia seguinte, dia 14 de maio, os condôminos entraram com recurso, um agravo de instrumento, no TJ, para suspender a imissão de posse. Quando uma liminar favorável aos locatários foi publicada pelo TJ, no dia 31 de maio, a demolição, que tinha começado havia quatro dias, teve de ser interrompida. Assim, a Prefeitura não pôde mexer no prédio até o julgamento do agravo pelo TJ na quinta-feira (4). Gazeta do Povo
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