quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Última obra do impossível foi eleger Dilma, afirma Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse durante inauguração simultânea de obras em Brasília, nesta quinta-feira, que “a última obra do impossível foi eleger uma mulher presidenta da Republica nesse País. É tudo o que nós precisamos”, ao falar sobre a preparação do Brasil para receber as Olimpíadas e a Copa do Mundo, já no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT).
“Estamos terminando o ano e entregando para a companheira Dilma um momento muito bom para a história do Brasil. A companheira Dilma vai fazer um extraordinário governo”, afirmou.
Lula participou de inauguração de três obras por meio de teleconferência em Brasília. São as obras da Usina de Foz de Chapecó, na divisa entre o Rio Grande do Sul com Santa Catarina, da agência da Previdência Social de Caetés (PE) e da terceira cascata de enriquecimento de urânio das indústrias nucleares do Brasil em Resende (RJ).
Ao falar sobre inauguração de postos de atendimento da Previdência, onde, segundo o presidente, “acabaram as filas”, Lula disse que termina o governo com a ingratidão dos peritos que entraram em greve reivindicando maiores salários. “Eles foram ingratos. Tiramos eles de uma salário de R$ 2 mil para R$ 14 mil”.
O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, disse que o governo conseguiu fazer um economia de R$ 750 milhões com a mudança na forma de pagamento dos beneficiados e levantamentos. “Conseguimos acabar com a fila, humanizar o atendimento correto e atencioso para o aposentado”, disse.
“As pessoa podem pensar que só estão inaugurando a agência em Caetés, ‘só porque é a cidade do presidente’”, disse o ministro ao justificar que a implantação da agência obedeceu o critério de ser uma cidade com mais de 20 habitantes. “É claro que deixamos por último por para que o senhor pudesse estar presente”, afirmou.
Ao falar sobre as inaugurações do setor energético, Lula disse que o Brasil venceu o debate sobre a “questão da energia limpa”. “O Brasil tem autoridade moral e política porque ninguém tem a quantidade de energia limpa que o Brasil tem”, disse o presidente. Segundo ele, será mais importante “ensinar” outros países do que ouvir “palpites” sobre a produção energética.Fábio Campana
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