terça-feira, 6 de novembro de 2012

Comerciante é encontrado morto no interior de bar em Maringá


  • Rosângela Gris com informações de Roberto Silva

O comerciante Francisco Pereira, 69 anos, foi encontrado morto na tarde desta segunda-feira (5) no interior do Bar do Chicão - um pequeno armazém do qual era proprietário - localizado no Condomínio Residencial Bela Vista, em Maringá. A suspeita da polícia é que o idoso tenha sido vítima de latrocínio.

O corpo de Pereira foi encontrado por uma vizinha e um representante comercial que era fornecedor do comerciante. Eles estranharam o fato do bar estar fechado durante o horário comercial e ao abrirem a porta, que estava apenas encostada, se depararam com o idoso morto.
De acordo com a polícia, o comerciante estava amordaçado, com as mãos amarradas com um cinto e uma bermuda em volta do pescoço. Ele também apresentava um ferimento na cabeça, possivelmente provocado pela queda, uma vez que a suspeita é que ele tenha sido morto por asfixia.
No estabelecimento havia sinal de luta corporal e a carteira da vítima foi encontrada vazia, reforçando a hipótese de latrocínio. O cômodo anexo, onde o comerciante morava, também estava revirado.
Vizinhos disseram que Pereira morava no condomínio de chácaras há cerca de um ano e temia a ação de assaltantes. O temor era tanto que, no período da manhã, ele não abria a porta do estabelecimento. O atendimento aos clientes era feito exclusivamente por uma janela.
A presidente da associação de moradores do Bela Vista, Áurea dos Santos Silva, 77 anos, disse à reportagem que nos últimos anos a localidade tem servido de ponto de encontro de usuários de drogas e esconderijo para assaltantes por conta da ausência de policiamento. Segundo ela, viaturas da Policia Militar (PM) só são vistas no bairro quando acionadas para atender alguma ocorrência. "Nós somos cidadãos brasileiros e temos direito a segurança. A morte do comerciantes revela a violência a que estamos expostos", reclamou.
O corpo do comerciante foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML). O caso será investigado pela Polícia Civil. O Diario

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