quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Identificado um dos envolvidos no abandono de feto em posto de Peabiru


A Polícia Civil identificou o condutor do Passat prata em que viajava o suposto casal que teria abandonado o feto masculino de aproximadamente 30 semanas de gestação no vaso sanitário do banheiro de um posto de combustíveis às margens da BR-158, em Peabiru (76 km de Maringá).



Segundo o delegado da Polícia Civil de Peabiru, Adriano Evangelista dos Santos, o rapaz - cujas iniciais são JJK - tem 28 anos e é morador de Curitiba. Ele foi identificado através das imagens captadas por câmeras de segurança do posto de combustíveis e reconhecido pelo frentista.
A mulher que o acompanhava e, supostamente teria forçado o aborto, ainda não foi identificada. Ela é loira e aparenta ter aproximadamente 25 anos. "Com a identificação do rapaz, certamente não teremos dificuldade de chegarmos até  ela", adiantou o delegado, que irá pedir a prisão preventiva do suspeito.
A polícia apurou até o momento que o casal retornava do Paraguai quando passou pelo posto de Peabiru. Santos trabalha com a hipótese deles terem ido até o país vizinho para comprar medicamentos com substâncias abortiva.
"Eles chegaram ao Paraguai anteontem [segunda-feira] à tarde e permaneceram lá até as 17h30. Possivelmente a mulher ingeriu o medicamento quando estava se aproximando de Peabiru já que a ação desses abortivos é rápida", diz o delegado.
O feto foi encontrado no vaso sanitário por volta das 22h na noite de segunda-feira (26), cerca de uma hora após o casal passar pelo posto. Funcionários disseram que, enquanto estiveram no local, os clientes pediram uma tesoura e um pouco de álcool.
Como não havia uma tesoura no estabelecimento, foi cedido um alicate de corte, que depois foi encontrado no banheiro com indícios de ter sido usado para cortar o cordão umbilical.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Mourão constatou que o feto não apresentava problemas de formação, o que fortalece a hipótese de o aborto ter sido forçado. Segundo o delegado, o casal poderá ser indiciado pelos crimes de aborto e ocultação de cadáver. Rosângela /O Diario

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