terça-feira, 26 de março de 2013

"Mãe Maringaense" é lançado e novidades na Saúde de Maringá são anunciadas

Foi lançado, na manhã desta segunda-feira (25), o programa "Mãe Maringaense", voltado à atenção materno-infantil do pré-natal ao desenvolvimento de crianças até os 2 anos. A Prefeitura de Maringá vai investir, anualmente, R$ 1,5 milhão de recursos próprios na ação. Na solenidade, o prefeito Roberto Pupin (PP) anunciou outras novidades na área da saúde – a abertura da Farmácia 24h, a implantação do Posto de Saúde do Trabalhador e a contratação de mais médicos para a rede municipal.
Segundo o secretário de Saúde, Antonio Carlos Nardi, o Mãe Maringaense é resultado da integração entre as propostas contidas nos programas Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, e Mãe Paranaense, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). "É uma rede que vai permitir que a gestante saiba que tem garantias, que vai poder fazer seis consultas no pré-natal, duas ultrassonografias, saberá qual equipe vai acompanhar o parto e terá toda a assistência até que a criança complete 2 anos", explica.

André Renato/SECOM
Programa deve acompanhar 60% das crianças nascidas em Maringá

A intenção é que a implantação do "Mãe Maringaense" permita a queda da taxa de mortalidade infantil, que em Maringá tem variado de 8 a 10 para cada mil crianças nascidas vivas nos últimos cinco anos. O programa vai acompanhar mais de quatro mil nascimentos - o que significa 60% do total de partos ocorridos por ano em Maringá. Os hospitais de referência no atendimento do programa serão a Santa Casa e o Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM).
"Atualmente, nascem cerca de sete mil crianças por ano em Maringá. São em torno de 1.400 partos normais e mais de 5.500 cesárias. Com o programa pretendemos também incentivar o parto natural, que é mais saudável e seguro para a mãe e o bebê, e a amamentação em parceria com o Comitê de Aleitamento Materno", diz Nardi. Além de todo o acompanhamento com a equipe multidisciplinar, a Prefeitura já está licitando um veículo para transportar as gestantes e o leite materno proveniente de doação.
A superintendente de Políticas de Atenção Primária em Saúde da Sesa, Márcia Cecília Huçulak, acompanhou o lançamento do programa. "Um governo que cuida da reprodução da vida é um governo sensível. A taxa de mortalidade infantil é um indicador mundial da qualidade dos governos e Maringá é referência nesse sentido, cumprindo a recomendação do Ministério da Saúde e mantendo essa taxa em apenas um dígito", afirma.
Participaram do lançamento o vice-prefeito, Cláudio Ferdinandi (PMDB), secretários municipais, o presidente da Câmara de Vereadores, Ulisses Maia (PP), a vereadora Carmen Inocente (PP), o presidente da Sociedade Médica de Maringá, Jorge Chamas, representantes do HUM e da Santa Casa, diretores de Unidades Básicas de Saúde e servidores municipais.
Mãe Maringaense
O programa integra todas as ações já desenvolvidas pelo município, como o Programa Bebê de Risco, Programa do Aleitamento Materno-infantil, as ações de prevenção de surdez e doenças da visão, as clínica odontológicas de bebês, vinculação da gestante aos hospitais e a classificação do risco da mãe e bebê.
Os objetivos centrais do "Mãe Maringaense" são captar precocemente as gestantes usuárias da rede pública de saúde, realizando a classificação do risco e vinculando as gestante ao hospital de referência para o parto. As gestantes terão o parto agendado na Santa Casa ou no HUM, conforme a Unidade Básica de Saúde onde serão atendidas.
As gestantes e crianças terão acompanhamento mensal, garantindo a realização dos exames de pré-natal, vacinação de rotina, visitas domiciliares, odontologia e outras ações. No caso dos bebês de risco, será garantido o acompanhamento permanente, enquanto as crianças de zero a dois anos terão acompanhamento de acordo com o previsto no Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica.
Saúde
Nesta quarta-feira (27), a partir das 17h, entra em funcionamento a Farmácia 24h, instalada na antiga Unidade Básica de Saúde Zona Norte, no Jardim Alvorada. A população atendida na rede municipal de saúde terá a opção de solicitar os medicamentos no local.
Em breve também será implantado o Posto de Saúde do Trabalhador, que vai funcionar até às 22h, primeiramente em quatro pontos de Maringá, e depois será estendido para outros bairros. A intenção é privilegiar o atendimento de quem trabalha e não pode se ausentar para as consultas.
Nos próximos meses, vão começar a trabalhar os médicos que passaram no último concurso público e serão contratados para reforçar o atendimento. A classificação geral apontou a aprovação de 20 clínicos gerais, seis pediatras, quatro psiquiatras, 31 para o Programa Saúde da Família (PSF) e ainda outros seis que serão contratados para reforçar o atendimento do PSF e terão parte do salário pago pelo Governo Federal. O concurso está em fase de apresentação de títulos.O Diario

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