sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Recém-nascido sequestrado em Apucarana é encontrado em Cambé

A criança estava em Cambé e seria levada de volta a Apucarana no início da noite. O pai do menino aguardava, na delegacia, a chegada do filho
O bebê recém-nascido, que foi sequestrado na Maternidade do Hospital da Providência em Apucarana, na noite de quarta-feira (11), foi encontrado por volta das 18h30 desta quinta-feira (12). A criança estava em Cambé e seria levada de volta a Apucarana no início da noite. A informação foi confirmada pelo pai do garoto, Linconl Henriques.

“Eu não sei de nada, só que estou muito feliz”, contou ao JL, minutos depois de receber a notícia de que o filho havia sido encontrado. Ele estava na delegacia, esperando a polícia chegar com a criança. Henriques ligou para o hospital, onde a mulher ainda estava internada, para dar a boa notícia. De acordo com ele, o garoto estava em Cambé. Ele não soube dizer detalhes do trabalho de busca.
O delegado de Apucarana, Gabriel Botelho Junqueira Filho, afirmou que uma equipe do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), da Polícia Civil, encontrou a criança em Cambé. “Achamos a mulher que pegou a criança e a filha da mulher, que é adolescente”, afirmou. As duas serão encaminhadas para a delegacia para realizar o flagrante. O menino foi levado ao hospital, para ser entregue à mãe.

Falsa enfermeira
O menino foi sequestrado por uma mulher que se passou por enfermeira, dizendo que faria o teste do pezinho. A falsa enfermeira se identificou com o nome de Márcia e aparentava 30 anos.
A avó da criança, Thereza Braga da Silva, disse à polícia que a mulher ficou no quarto, onde havia mais três recém-nascidos, por quase uma hora. Ela teria tentado levar outra criança, mas a mãe teria impedido.
Hospital
Pela manhã, a direção do Hospital da Providência negou que tenha havido negligência da unidade. A instituição alega que a mulher entrou no hospital em horário de visitas e os profissionais que estavam de plantão a confundiram com uma acompanhante.
O prédio tem duas portas de acesso, separadas a uma distância aproximada de 10 metros: a entrada principal e uma porta que dá para uma pequena garagem. Neste local, segundo o hospital, há uma câmera de segurança que não registrou nada. O funcionário responsável pela segurança do hospital não teria visto a mulher deixar o local com o bebê.
Gazeta do Povo

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