terça-feira, 21 de setembro de 2010

Família quer trazer corpo de maringaense para cidade


Quatro familiares da maringaense Aline Orizzi Levakis, 30 anos, embarcam para os Estados Unidos nas próximas horas na tentativa de trazer o corpo da jovem para o Brasil.

Aline morreu na última quinta-feira, quando ela e o marido, o empresário norte-americano Vassile Levakis, 60, sofreram um acidente em meio a uma tormenta em Nova York.
No dia seguinte à tragédia, Vassile avisou aos parentes da esposa que não pretendia liberar o corpo para ser sepultado em solo brasileiro. Eles estavam casados há pouco mais de 5 anos, em cerimônias realizadas tanto em Maringá quanto em Baltimore, cidade onde viviam.
Filha do pioneiro maringaense Resieri Orizzi, 82, a confeiteira era a caçula de seis irmãos. "Ela se preparou para morar no exterior. Estudou duas línguas e saiu de Maringá há cerca de dez anos", lembra o servidor público aposentado Haroldo Orizzi, 53, um dos irmãos da vítima.Segundo ele, a notícia chegou à família quando já era quase madrugada de sexta-feira, dia do aniversário do pai. "Foi um choque tremendo. A Aline era a 'rapa do tacho de ouro'", diz.

A última vez que viu a irmã pessoalmente foi há seis meses, quando ela ficou em Maringá por 48 dias. "Veio com o marido para darem segmento ao tratamento de fertilização artificial. Ela saiu do Brasil grávida de gêmeos, mas sofreu um aborto no retorno aos Estados Unidos."
Em janeiro, Aline e o marido deveriam fixar residência em Maringá. O objetivo era que pudesse engravidar e ficar próxima da família. "Eu estava até procurando apartamento e um ponto para o negócio dele no Centro da cidade. O Vassile pretendia investir em imóveis", explica Haroldo.
O Diario

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