sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Quintal era usado como desmanche de veículos

A Polícia Civil de Maringá fechou um desmanche de carros furtados e roubados que funcionava clandestinamente havia vários meses no quintal de uma residência no Jardim Santa Rosa, zona sul da cidade.

No local, a polícia encontrou um Fiesta furtado no interior paulista, peças de um Gol furtado em Londrina e o documento de um Golf roubado em Maringá. O dono do imóvel e outro homem foram presos em flagrante, mas negaram envolvimento em crimes.

Segundo o delegado-adjunto da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Nilson Rodrigues da Silva, as investigações começaram há cerca de três meses, depois de a Seção de Furtos e Roubos (SFR) receber denúncias alertando que uma residência situada na Rua Rosa Angeloni Zequim, 174, estava servindo como ponto de desmanche de carros roubados.

Incumbida de apurar a denúncia, uma equipe da SFR descobriu que dono do imóvel era Devanir Alves de Oliveira, 35 anos, conhecido como Trigo, ex-dono de uma loja de desmanche que funcionava na Avenida Morangueira.

Sem perceber que estava sendo monitorado, Oliveira foi visto chegando na residência no fim da tarde de quarta-feira passada em um Ford Fiesta furtado, no mês passado, na cidade de Pirassununga (SP), acompanhado do cobrador Eduardo dos Reis, 35 anos, morador de Paiçandu.

Diante do flagrante, os investigadores entraram no imóvel e encontraram um motor de um Gol furtado dia 17 passado em Londrina, além de diversas peças com as numerações identificadoras suprimidas, rodas, pneus e um certificado de propriedade (CRLV) de um Golf roubado dia 21 passado em Maringá.

Presos em flagrante e autuados por receptação dolosa e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, Oliveira e Reis negaram envolvimento com furto e desmanche de carros. Oliveira alegou que havia comprado o Fiesta por um preço barato.

Sobre as peças com as numerações suprimidas, informou tê-las comprado de um desconhecido. Com relação ao CRLV, Oliveira disse que já havia sido dono do carro, mas desconhecia que ele tivesse sido roubado.

Reis foi mais sucinto e disse que apenas havia ido à residência quando foi surpreendido pela polícia e preso. No entanto, admitiu trabalhar como motorista para Oliveira.

Barato
R$ 3 mil foi o preço pago por Oliveira no Fiesta furtado que estava no quintal de sua casa.

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