quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Suspeito confessa 17 estupros

Suspeito confessa 17 estupros em Curitiba

A delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crime (Nucria), Maricy Mortagua Santineli, afirmou, na tarde desta quarta-feira (22), que Cacildo César Novelleto, 50 anos, confessou ter estuprado pelo menos 17 garotas desde 2005. Com sua prisão, no fim da tarde desta terça-feira (21), o Nucria esclarece dois casos de estupro registrados neste ano e outros dois de atentado violento ao pudor, ocorridos em 2008 e 2005.

Segundo o depoimento de Novelleto, ele tentava atacar de duas a três adolescentes, com idades entre 12 e 16 anos, por mês. “Apesar de ele ter confessado 17 estupros, Novelleto admite que pode haver mais vítimas, pois não lembra de todas elas”, disse a delegada. O detido foi reconhecido por três adolescentes e a quarta foi chamada para fazer o reconhecimento ainda esta tarde.

Amostras de sangue dele serão coletadas para exame de DNA, para confrontar com o material genético encontrado no corpo de Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, 9 anos, morta em 2008. Ela foi abandonada dentro de uma mala na rodoferroviária de Curitiba. “Ele nega qualquer envolvimento no caso. Diz não gostar de crianças, apenas de adolescentes e mulheres”, explicou a delegada.

Novelleto foi indiciado por estupro e atentado violento ao pudor e pode ser condenado a mais de 24 anos de prisão. Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem II, em Piraquara.

Novelleto foi preso no fim da tarde de segunda-feira (21), por policiais do Nucria, na Rua João Negrão, esquina com a avenida Sete de Setembro, num ponto de ônibus do centro de Curitiba. Ele tinha a cabeça raspada para dificultar seu reconhecimento. “Novelleto resistiu, pediu para ser morto, mas foi algemado e detido”, disse a delegada.

Mais de dez policiais trabalharam na localização do suspeito desde sábado (18). “Fomos a mais de nove endereços tentando prendê-lo. Os policiais também fizeram buscas em São José dos Pinhais e no centro de Curitiba, onde ele costumava atacar suas vítimas.

“Soubemos que ele frequentava um antiquário no Largo da Ordem e também passava pela Rua João Negrão e deixamos equipes nesses dois locais para efetuar a prisão”, disse Maricy.

Segundo a polícia, Novelleto cumpriu pena pelo mesmo crime. Em 1996, ele foi condenado a sete anos de reclusão no Hospital Colônia Adauto Botelho, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi libertado em 2003 e em 2005 teria cometido o crime novamente.

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