Em sua segunda visita a Maringá, o presidente Lula permaneceu pouco mais de 5 horas na cidade, foi ovacionado por populares e evitou a imprensa. Chegou com quase duas horas de atraso.Veio de Curitiba acompanhado dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Bernardo (Planejamento), Orlando Silva (Esportes) e Mauro Barbosa (interino dos Transportes) e do governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB).Na companhia dos ministros e do governador e do prefeito Silvio Barros (PP), sobrevoou o Contorno Norte e o Novo Centro em um helicóptero da Marinha.
O comboio presidencial, com 30 carros e 20 motocicletas, partiu do aeroporto às 11h05. A primeira parada foi no cruzamento da Avenida Guaíra com a Rua José de Alencar, local onde viu de perto as obras de rebaixamento da linha férrea.No local, posou para foto com operários e cumprimentou populares que se aglomeraram no local para ver o presidente. Contudo, não dirigiu a palavra aos jornalistas ¿ 70 foram credenciados ¿ que acompanhavam de perto a incursão presidencial.
No Ginásio Valdir Pinheiro, Lula acenou para jovens que gritavam seu nome e, sempre aplaudido, lembrou da vitória do Corinthians no clássico contra o Santos, na noite anterior.
O presidente quebrou o protocolo algumas vezes, numa delas ao chamar as meninas da seleção brasileira de vôlei ao palco. "Venham aqui perto para mostrar o quanto o presidente é alto", brincou, antes de cumprimentar cada uma das jogadoras.
Lula discursou por quase meia hora e em momento algum pediu voto, mas destacou a capitalização da Petrobras e o bom momento da economia brasileira. Quando terminou, a imprensa já o aguardava em área reservada para uma coletiva, do lado de fora do ginásio.
Aos cerca de 30 profissionais ¿ entre repórteres, fotógrafos e cinegrafistas, que se amontoavam por uma palavra do presidente, Lula sinalizou que daria entrevista mais tarde.
O Diario
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