quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Suplentes podem fazer a festa neste final de ano

                                         Beto Richa é pressionado para escalar deputados
Com o anúncio de alguns nomes para compor o primeiro escalão do governo eleito de Beto Richa (PSDB), podemos concluir que o critério político prevaleceu sobre qualquer outro — inclusive o técnico.
Ficou nítida na montagem da equipe tucana a preocupação do futuro governador em contemplar demandas no próprio ninho, do PSDB, e dos partidos aliados visando também acomodar os derrotados nas urnas.
Entre os parlamentares já confirmados para ocupar cargos no próximo governo estão o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB), que se abrigará na Secretaria da Fazenda, e Durval Amaral (DEM), eleito deputado estadual, que será o chefe Casa Civil.
Ainda existe a expectativa de que o também deputado federal eleito delegado Fernando Francisquini (PSDB) seja convocado para a Secretaria da Segurança Pública. No lugar dele entraria na Câmara Luiz Nishimori (PSDB), de Maringá.
Tais indicações abrem a possibilidade de os suplentes assumirem cadeiras na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa. (Aliás, esses são os motivos pelos quais esses suplentes poderão festejar em dobro neste final de ano).
Já estão “rindo à toa” o primeiro suplente de deputado estadual Duílio Genari (PP), que entra no lugar de Durval Amaral, e o primeiro suplente de deputado federal, Luiz Carlos Setim (DEM), que entra no lugar de Hauly.
Mas o caso mais emblemático entre os que não conseguiram se eleger é o do deputado federal Gustavo Fruet (PSDB), que disputou uma das vagas ao Senado. Ele foi derrotado pelo ex-governador Roberto Requião (PMDB) e por Gleisi Hoffmann (PT).
Se não entrar no governo, Fruet será candidato a prefeito de Curitiba em 2012 a qualquer custo. Se entrar, possivelmente, pavimentará o caminho para disputar novamente o Senado e deixará Luciano Ducci (PSB) buscar uma reeleição tranquila na prefeitura da capital.

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