John pretendia a todo custo evitar a liberação das casas geminadas. Ele explica que para isso, protocolou a entrada, em regime de urgência, do projeto na pauta do dia. Isso porque ele temia que a oposição se antecipasse e fizesse o mesmo.
Mas a intenção dele, desde o começo, não era que o projeto fosse votado. Na última hora ele pretendia pedir a retirada do tema de pauta, prerrogativa que lhe cabia como autor do pedido de urgência, conseguindo mais tempo para convencer os vereadores Zebrão (PP), Bravin (PP) e Carlos Eduardo Saboia (PMN) a desistirem de liberar as casas geminadas.
Mas toda a estratégia de John foi por água abaixo quando o presidente da Casa, Mário Hossokawa (PMDB), decidiu que não aceitaria o pedido de retirada do tema. John diz que Hossokawa agiu errado e não reconhece , em momento algum na entrevista abaixo, que tenha agido errado. Pelo contrário, acredita que está com a razão.
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John Alves, sem camiseta, durante a sessão de quinta-feira, na Câmara Municipal. Foi o último recurso para evitar a liberação das geminadas
O que aconteceu antes da sessão que motivou o episódio?
Eu ia protocolar um requerimento de urgência, mas decidi não fazê-lo, porque não participaria da sessão. Mas como o Humberto Henrique (PT) tinha os oito votos necessários para aprovar a matéria, eu imaginei que ele iria entrar com o requerimento de urgência, aprovaria e derrubaria o cadastro. Aí, de manhã, falei com o presidente (Mário Hossokawa - PMDB), que ia protocolar um requerimento de urgência e depois pedir o arquivamento, para impedir a votação.O Diario
Um comentário:
Que vegonha senhor John Alves, isso demonstra total falta de carater.
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