sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Lula deve ter alta até o fim da tarde desta sexta, diz assessoria

Lula com os médicos João Luis Fernandes e Samir Hanna do hospital Sírio-Libanês no Sírio-Libanês, onde se submete a sessões de radioterapia contra o câncer (Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação / Instituto Lula)Lula com médicos do Sírio-Libanês no começo de
janeiro(Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação / Instituto
Lula)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ter alta até o fim da tarde de sexta-feira (17) após ter feito a última sessão de radioterapia do tratamento contra o câncer de laringe, diagnosticado em outubro do ano passado.
Devido a sintomas como perda de apetite e fadiga, efeitos do tratamento, Lula está internado no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, desde o último sábado.
Ele passou pela radioterapia pela manhã e foi avaliado pelos médicos.
Segundo a Agência Estado, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou Lula na manhã desta quinta. Ele disse que o ex-presidente manifestou vontade de participar do desfile no carnaval de São Paulo pela escola Gaviões da Fiel, mas os médicos reiteraram a posição de que ele não deveria participar da atividade para preservar seu estado de saúde.
"O presidente está louco para ir desfilar, mas os médicos recomendaram que ele não vá e ele tem sido um paciente disciplinado", afirmou o ministro, conforme a Agência Estado.A escola vai contar na avenida a saga do ex-presidente, desde a saída do sertão pernambucano até a chegada ao Palácio do Planalto para ocupar a Presidência da República por dois mandatos. A escola de samba formada a partir da maior torcida organizada corintiana, pserá a penúltima a desfilar no segundo dia de desfiles no Anhembi, em São Paulo, por volta das 4h.
Sem tumor
Lula começou a radioteraia no dia 3 de janeiro e, segundo o médico Roberto Kalil Filho, que está cuidando do ex-presidente, uma tomografia realizada no último fim de semana mostrou que não há mais tumor na região da laringe. Mas o médico lembrou que isso não significa que o ex-presidente esteja livre da doença. Só após cinco anos é possível afirmar se o paciente está curado ou não.g1

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