Os policiais civis de Maringá e região paralisam as atividades a partir da próxima segunda-feira (20). A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta quinta (16) em Londrina, onde profissionais de várias cidades estiveram reunidos. A categoria rejeitou a proposta de aumento salarial de 26% feita pelo governador Beto Richa (PSDB).
Cerca de 50 policiais de Maringá participaram da assembleia, que seguiu o indicativo de greve aprovado por policiais de Curitiba na noite de quarta-feira (15). Segundo o diretor de comunicação do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), Paulo Magalhães, nas próximas 72 horas será adotada uma operação padrão.
Com isso, a categoria deixará de fazer funções que não são atribuições dos policiais e afirma que cumprirá apenas o que é determinado pela lei. Somente 30% dos 4 mil policiais do estado (1,2 mil) devem seguir trabalhando. “A partir da próxima semana, as delegacias permanecerão fechadas até que seja feita uma negociação com o governo”, explicou.
Medidas para pressionar o governo
O presidente do Sinclapol, André Gutierrez, explicou que os policiais civis não estão mais fazendo a escolta de presos e - durante as visitas - deixaram de atender familiares de detentos que estão nas delegacias. “Policiais têm de revistar pessoas como se um distrito policial fosse um presídio. Isso não será feito e a consequência será a suspensão das visitas”, afirmou Gutierrez.
Em alguns distritos, segundo Gutierrez, a categoria é responsável também por preparar a alimentação dos detentos. “Policial civil não pode servir como cozinheiro para preso. O governo [do Paraná] terá de dar um jeito nessa situação”, salientou. Outra medida adotada foi que presos em regime semiaberto não serão aceitos nas delegacias. O sindicato pede que o Judiciário tome providências sobre a questão.
O Sinclapol informou que na manhã desta quinta-feira (16) um ofício seria entregue à Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) para comunicar sobre as medidas adotadas pela categoria durante a operação padrão. A comunicação oficial também seria levada até o Palácio Iguaçu, sede do Executivo estadual. Gazeta Maringá
Cerca de 50 policiais de Maringá participaram da assembleia, que seguiu o indicativo de greve aprovado por policiais de Curitiba na noite de quarta-feira (15). Segundo o diretor de comunicação do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), Paulo Magalhães, nas próximas 72 horas será adotada uma operação padrão.
Com isso, a categoria deixará de fazer funções que não são atribuições dos policiais e afirma que cumprirá apenas o que é determinado pela lei. Somente 30% dos 4 mil policiais do estado (1,2 mil) devem seguir trabalhando. “A partir da próxima semana, as delegacias permanecerão fechadas até que seja feita uma negociação com o governo”, explicou.
Medidas para pressionar o governo
O presidente do Sinclapol, André Gutierrez, explicou que os policiais civis não estão mais fazendo a escolta de presos e - durante as visitas - deixaram de atender familiares de detentos que estão nas delegacias. “Policiais têm de revistar pessoas como se um distrito policial fosse um presídio. Isso não será feito e a consequência será a suspensão das visitas”, afirmou Gutierrez.
Em alguns distritos, segundo Gutierrez, a categoria é responsável também por preparar a alimentação dos detentos. “Policial civil não pode servir como cozinheiro para preso. O governo [do Paraná] terá de dar um jeito nessa situação”, salientou. Outra medida adotada foi que presos em regime semiaberto não serão aceitos nas delegacias. O sindicato pede que o Judiciário tome providências sobre a questão.
O Sinclapol informou que na manhã desta quinta-feira (16) um ofício seria entregue à Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) para comunicar sobre as medidas adotadas pela categoria durante a operação padrão. A comunicação oficial também seria levada até o Palácio Iguaçu, sede do Executivo estadual. Gazeta Maringá
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