Por meio da Assessoria de Imprensa, a promotora adiantou que vai expedir "recomendação para que (o prefeito e os vereadores) se abstenham de contratar para cargos em comissão em funções de confiança pessoas que sejam cônjuges, companheiros, ou que tenham qualquer parentesco até o terceiro grau com o prefeito, o vice-prefeito, secretários, o presidente da Câmara e vereadores."
Os inquéritos foram abertos com base em denúncias encaminhadas ao Ministério Público. A Câmara Municipal e a prefeitura foram notificadas a apresentar a relação das pessoas que ocupam os cargos comissionados.
O presidente da Câmara, vereador Carlos Roberto Berton (PMDB), afirmou que o Departamento Jurídico da Casa já providenciou as respostas ao questionamento da promotora. "Sabemos que foi feita uma denúncia, mas não consta nada de nepotismo na Câmara. Já encaminhamos todas as informações solicitadas à promotora", destaca.
Berton ressalta que a Câmara tem apenas dois funcionários nomeados em cargos de comissão e os "contratados não têm ligação com ninguém da Casa e nem da prefeitura", garante.Em relação à prefeitura, o secretário de Administração, André Moron, afirmou que não existem problemas na contratação de parentes pelo Poder Executivo. "A única situação é da mulher do prefeito, que é secretária de Assistência Social, mas isto não contraria a legislação", diz.
Moron também cita o fato de um vereador, que também é funcionário da prefeitura, ser primo do prefeito Mário Shideo Yamamoto (PMDB). "Mas é um servidor antigo, de carreira, e não um funcionário comissionado", explica.
Na avaliação do secretário, a investigação da Promotoria não é direcionada a Paranacity, mas a todos os municípios que integram a Comarca. A consideração leva como base o fato de que a mesma promotora investiga desde meados do ano passado a suspeita de irregularidades na contratação de parentes no município de Paranapoema.Murilo/O Diario
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