sábado, 21 de agosto de 2010

Mistério ronda obras de melhorias do Parque do Ingá




A uma semana de completar 500 dias fechado, o mistério ainda ronda o Parque do Ingá. Ninguém entra no local, a não ser funcionários da Prefeitura de Maringá e de uma construtora e artesãos. A administração municipal informa que uma série de obras estão sendo realizadas na reserva.

Quem passa em frente aos portões ou caminha ao redor do parque chega a duvidar que algo esteja realmente sendo feito. "Ninguém mostra nada, nem fala nada; acho isso muito esquisito", diz o aposentado Israel Pinheiro, 71 anos.O mistério sobre o que é feito no parque vem se arrastando desde o dia 15 de abril do ano passado, depois que 9 saguis e um macaco-prego morreram com suspeita de febre amarela. Exames feitos nos laboratórios do Instituto Adolpho Lutz e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) mostraram que as mortes dos animais foram causadas por herpes. 


O vírus é comum em humanos e fatal para os animais. Para preservar os animais, a saúde pública determinou o fechamento.

Só no dia 23 de julho, a Secretaria Estadual de Saúde emitiu um comunicado, autorizando a Prefeitura de Maringá a reabrir o parque, mas o local continuou fechado para visitação, "para que as obras de revitalização fossem concluídas". As obras tinham sido suspensas em função do risco de contaminação.

Em novembro, quatro meses após a liberação da área, a prefeitura informou que as obras haviam sido retomadas. Segundo o projeto, divulgado pela Secretaria do Meio Ambiente de Maringá, seriam investidos R$ 2,5 milhões em melhorias no parque.

A revitalização previa construção de novos banheiros, lanchonete, um deque de madeira sobre o lago, pista de corrida de carrinhos infantis, centro de educação ambiental, parque de diversões ecológico, pista de brinquedos rústicos, bicicletas especiais para alugar, área para a prática de arvorismo e tirolesa atravessando o lago.
O Diario

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