Uma operação das polícias Civil e Militar resultou no desmantelamento de uma quadrilha responsável por uma série de roubos a ônibus nas estradas da região noroeste do Estado. Um dos integrantes da quadrilha foi preso e revelou a identidade dos comparsas, que estão foragidos. O líder do bando foi identificado como Cleverson Aparecido da Silva, 22 anos, o Pombo. Em 2005, ele matou o empresário Rubens Orlandine, dono da loja Art & Linha, durante um assalto no Centro de Maringá.
As investigações tiveram início durante a madrugada, logo após cinco homens armados de revólveres, pistolas e escopeta assaltarem um ônibus da Empresa Medianeira, que fazia a rota Goiânia-Foz do Iguaçu. O ataque aconteceu por volta de meia-noite, em Santo Inácio, próximo à divisa com o Estado de São Paulo. A abordagem foi violenta, com o ônibus sendo atingido por disparos.
Após render motorista e passageiros, os assaltantes levaram o ônibus até um canavial próximo, onde o roubo foi concretizado. Um dos bandidos, que usava capuz, demonstrava ser o mais violento de todos. "Ele dava socos, empurrões e a todo instante ameaçava desferir coronhadas nas vítimas que demoravam atender suas ordens", contou uma médica que também foi assaltada e teve, além de dinheiro, um celular roubado.
Trancadas dentro do bagageiro, as vítimas só conseguiram se libertar por volta das 2h20. As investigações tiveram início em seguida, mas a pista mais importante só surgiu por volta das 4h, depois de a polícia ser informada que um dos celulares roubados possuía sistema de GPS, um sistema de localização via satélite.
Ao seguir os sinais emitidos pelo aparelho, a polícia invadiu uma casa, no Jardim Independência, em Sarandi, e prendeu Claudinei Simões Barhd, 31, em posse de vários objetos roubados das vítimas. Na delegacia, ele delatou três comparsas, entre eles, o líder da quadrilha. Nenhum deles foi encontrado, mas todos terão os pedidos de prisão preventiva encaminhados à Justiça. Na casa de um dos acusados a polícia apreendeu uma carabina calibre 12 com 11 cartuchos intactos.Roberto Silva
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