A proximidade do fim do prazo dos contratos preocupava a direção do HU. Isto porque o hospital já não conta com profissionais o suficiente para prestar atendimento à população. A situação chegou a esse ponto porque já se foram dez anos sem a realização de concurso público algum para contratações para o hospital.
“Temos uma defasagem absurda de funcionários, então é impossível tocar o hospital se esses funcionários [temporários] saírem”, analisou o superintendente do HU, José Carlos Amador, em entrevista à RPC TV.
A situação é comprovada pelas pessoas que são atendidas no hospital, como a professora Maria Santana de Brito. “Isso é um caos. Já está sendo difícil com essa quantidade de funcionários, se diminuir não vai dar”, comentou.
Dois procedimentos podem ser usados para que o hospital não sinta o efeito da falta de profissionais da saúde. O primeiro é a realização de novos concursos públicos para o HU. O outro é a extensão desses 141 contratos que se encerram em março.
A solução, por ora, será a segunda opção. “Problemas e dificuldades sempre, ao longo do caminho, acabam surgindo. O importante é a agilidade, a competência e a sensibilidade do governo com todos os secretários para elucidar os problemas que surgem o mais rápido possível, e este é um deles”, afirmou o governador.Gazeta MAringá
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