Parte do orçamento deste ano da Câmara Municipal deverá ser redirecionada para o setor de segurança de Maringá. De acordo com o presidente da CMM, o vereador Mário Hossokawa (PMDB), o recurso sairá do montante de cerca de R$ 4 milhões que deverá ser economizado. “Em conversas com outros vereadores, concordamos que é preciso comprar mais câmeras de vigilância e viaturas para a Guarda Municipal”, afirmou.
Todo dinheiro economizado pela CMM deve ser devolvido para a Prefeitura, para que seja aplicado nos setores que mais necessitam. A CMM pode sugerir para quais setores a verba deve ser destinada, mas a decisão é da administração municipal. A previsão é de que as propostas sejam feitas, segundo Hossokawa, até dezembro deste ano. Antes disso, os vereadores vão se reunir para formalizar as sugestões.
O presidente da CMM acrescentou que a instalação de câmeras em locais estratégicos pode ajudar a inibir a ocorrência de crimes. “Alguns dos pontos mais críticos, que precisam desse reforço, são a região central, as imediações da antiga rodoviária e do Estádio Willie Davis e a Avenida Tamandaré, entre outras”, afirmou.
Para Hossokawa, a compra de viaturas para a Guarda Municipal também pode contribuir para reduzir a criminalidade, pois os agentes teriam condições de, além de cuidar do patrimônio público, realizar o monitoramento de vários pontos do município. “O patrulhamento motorizado também inibe a ação dos marginais.”
É possível, ainda, que a CMM proponha que uma parte menor do volume de dinheiro economizado seja destinada a entidades assistenciais do município que enfrentam dificuldades para se manterem. A proposta, no entanto, será discutida mais detidamente nas próximas semanas.
Em 2009, quando a CMM economizou pouco mais de R$ 3,5 milhões, a recomendação era de que o recurso fosse para obras do Hospital Universitário (HU). No entanto, como os custos foram bancados, mais tarde, pelo governo federal, a verba da CMM financiou procedimentos médicos em toda a rede de saúde pública de Maringá.
Segurança
O presidente do Conselho de Segurança de Maringá (Conseg), o coronel Antônio Tadeu Rodrigues, afirmou que a vinda do dinheiro pode acelerar a execução do projeto para compras de câmeras de vigilância, elaborado pela Prefeitura, a partir de sugestão feita pelo Conseg há aproximadamente quatro anos. “A administração informou que ainda não tinha comprado as câmeras que sugerimos, porque estava tentando recursos junto ao Ministério da Justiça”, disse. “Agora, com esse recurso extra, esse projeto já poderá ser executado.”
Para ele, o ideal seria instalar de 20 a 30 câmeras em pontos estratégicos da cidade. Depois, a quantidade pode ser ampliada, se for necessário. Ele acrescentou que é preciso, também, organizar uma forma de que as corporações policiais recebam as imagens captadas pelas câmeras, a fim de que equipes sejam acionadas quando um crime for flagrado.
Economia
O Observatório Social divulgou, na quarta-feira (3), um relatório sobre os gastos do legislativo em Maringá. De acordo com o documento, os gastos caíram 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado – ao todo, a CMM gastou R$ 4,6 milhões, ou seja, R$ 255,4 mil a menos do que no primeiro semestre de 2009.
O valor executado corresponde a 37,2% do orçamento para este ano, que é de R$ 12,4 milhões. Por conta disso, o Observatório Social estima que a economia da CMM seja um pouco menor do que a prevista por Hossokawa, em torno de R$ 3,1 milhões.
Segundo o relatório, o maior percentual de economia foi obtido com os materiais de consumo, uma redução de 54% em relação ao ano passado (R$ 101,8 mil a menos). Ainda houve queda de 10% nos gastos com cargos comissionados não efetivos (R$ 187,5 mil de economia)e 4% na remuneração de efetivos, comissionados e vereadores (R$ 159,2 mil a menos). Também houve redução nos custos com publicidade (15%) e serviços de pessoa jurídica (11%).
Para Hossokawa, a compra de viaturas para a Guarda Municipal também pode contribuir para reduzir a criminalidade, pois os agentes teriam condições de, além de cuidar do patrimônio público, realizar o monitoramento de vários pontos do município. “O patrulhamento motorizado também inibe a ação dos marginais.”
É possível, ainda, que a CMM proponha que uma parte menor do volume de dinheiro economizado seja destinada a entidades assistenciais do município que enfrentam dificuldades para se manterem. A proposta, no entanto, será discutida mais detidamente nas próximas semanas.
Em 2009, quando a CMM economizou pouco mais de R$ 3,5 milhões, a recomendação era de que o recurso fosse para obras do Hospital Universitário (HU). No entanto, como os custos foram bancados, mais tarde, pelo governo federal, a verba da CMM financiou procedimentos médicos em toda a rede de saúde pública de Maringá.
Segurança
O presidente do Conselho de Segurança de Maringá (Conseg), o coronel Antônio Tadeu Rodrigues, afirmou que a vinda do dinheiro pode acelerar a execução do projeto para compras de câmeras de vigilância, elaborado pela Prefeitura, a partir de sugestão feita pelo Conseg há aproximadamente quatro anos. “A administração informou que ainda não tinha comprado as câmeras que sugerimos, porque estava tentando recursos junto ao Ministério da Justiça”, disse. “Agora, com esse recurso extra, esse projeto já poderá ser executado.”
Para ele, o ideal seria instalar de 20 a 30 câmeras em pontos estratégicos da cidade. Depois, a quantidade pode ser ampliada, se for necessário. Ele acrescentou que é preciso, também, organizar uma forma de que as corporações policiais recebam as imagens captadas pelas câmeras, a fim de que equipes sejam acionadas quando um crime for flagrado.
Economia
O Observatório Social divulgou, na quarta-feira (3), um relatório sobre os gastos do legislativo em Maringá. De acordo com o documento, os gastos caíram 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado – ao todo, a CMM gastou R$ 4,6 milhões, ou seja, R$ 255,4 mil a menos do que no primeiro semestre de 2009.
O valor executado corresponde a 37,2% do orçamento para este ano, que é de R$ 12,4 milhões. Por conta disso, o Observatório Social estima que a economia da CMM seja um pouco menor do que a prevista por Hossokawa, em torno de R$ 3,1 milhões.
Segundo o relatório, o maior percentual de economia foi obtido com os materiais de consumo, uma redução de 54% em relação ao ano passado (R$ 101,8 mil a menos). Ainda houve queda de 10% nos gastos com cargos comissionados não efetivos (R$ 187,5 mil de economia)e 4% na remuneração de efetivos, comissionados e vereadores (R$ 159,2 mil a menos). Também houve redução nos custos com publicidade (15%) e serviços de pessoa jurídica (11%).
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