Na manhã desta segunda-feira (26), o prefeito de Paiçandu, Vladimir da Silva (PMDB), trabalhava normalmente na prefeitura, depois de conseguir uma liminar, na noite de sábado (24), que anulava a determinação de afastamento por 90 dias ditada pelos vereadores, em sessão extraordinária, na sexta-feira (23).
Os parlamentares pediram o afastamento do prefeito, alegando que ele estaria atrapalhando as investigações de supostas irregularidades na administração municipal, que foi denunciada por crime ambiental e de desobediência a determinações da Justiça.
Segundo o presidente da Comissão de Investigação, Valdir da Fonseca (PT), a medida foi necessária porque o trabalho dos vereadores estava sendo atrapalhado pelo prefeito. O grupo havia recebido provas de que o aterro do município continuava sendo utilizado pela prefeitura, mesmo após o local ter sido interditado pela Justiça. No entanto, a administração teria colocado terra sobre o lixo depositado nos últimos dias, para tentar encobrir a irregularidade.
A liminar foi concedida no sábado pelo juiz plantonista Humberto Luiz Carapunarla. “O prefeito nem chegou a deixar o cargo porque não havia assinado o termo de notificação. O juiz entendeu que ele não está atrapalhando as investigações e, por isso, expediu a liminar”, disse o advogado do prefeito, Sérgio Jacomini.
Segundo o presidente da Comissão de Investigação, Valdir da Fonseca (PT), que pediu o afastamento do prefeito, a CPI ainda não sabe se vai recorrer da decisão do juiz. “Se ele [o juiz] deu essa decisão, ainda não sei o que a mesa vai decidir. Vamos nos reunir nos próximos dias para saber se vamos ou não fazer algo”, contou Fonseca.Gazeta Maringá
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