terça-feira, 27 de setembro de 2011

Professora chora e pergunta por que aluno atirou nela e se matou, diz irmã


Professora Rosileide Oliveira, de 38 anos, deverá passar por nova cirurgia na quarta-feira (28) no HC em São Paulo  (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)Professora Rosileide Oliveira, de 38 anos, deverá
passar por nova cirurgia na quarta-feira (28)
no HC em São Paulo
(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
A professora Rosileide Queiroz de Oliveira, de 38 anos, baleada no quadril pelo aluno Davi Mota Nogueira, de 10 anos, que se suicidou em seguida com um tiro na cabeça dentro da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, no ABC, na quinta-feira (22), chora e se pergunta por que ele atirou nela e se matou em seguida. A afirmação é da irmã mais velha da pedagoga, a dona de casa Maria de Fátima, 49 anos, que falou ao G1 na manhã desta terça-feira (27).
“Tivemos de contar para ela que o Davi havia se matado. Falamos isso na segunda-feira [26] no quarto onde ela está internada no hospital [das Clínicas, em São Paulo]”, disse Maria de Fátima. “Ela chora e se pergunta por que o Davi se matou, porque ele fez isso. Ela também não entende até agora porque ele atirou nela. Ela continua muito abalada e às vezes chora e se indaga sobre o ocorrido”.

Rosileide vai passar por uma nova cirurgia, segundo informou a assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas de São Paulo nesta manhã. A previsão é que Rosileide tenha o joelho esquerdo operado na quarta-feira (28) pela equipe de ortopedia do HC. Quando foi atingida no quadril pelo disparo, ela caiu e fraturou a patela do joelho, que foi imobilizada no dia e agora terá de ser fixada. Atualmente, Rosileide está internada em observação num quarto do hospital. Ela se recupera da cirurgia que retirou a bala que a feriu. Seu estado de saúde é estável. Ela não corre risco de morrer. Não há previsão de alta de quando será o dia que ela deixará o hospital.

A Polícia Civil ainda não sabe por que Davi atirou na pedagoga e se suicidou. Ele era tido como bom aluno e nunca havia apresentado problemas. A investigação apura as hipóteses de tiro acidental, bullying e supostas ameaças para explicar a motivação do crime. G1

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